Mayra: Saúde orientou dose de cloroquina 4 vezes menor do que a adotada em Manaus
Redação DM
Publicado em 25 de maio de 2021 às 17:07 | Atualizado há 4 anos
Por Matheus de Souza, Amanda Pupo e Pedro Caramuru
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou que seu trabalho à frente do Pasta com relação ao uso da cloroquina foi para disponibilizar uma “orientação segura” sobre o uso do medicamento. Segundo ela, a orientação do Ministério da Saúde surgiu em um contexto em que 22 pacientes em Manaus foram a óbito pelo uso de quantidades “tóxicas” de cloroquina.
Mayra afirmou que, com medo de “prevaricar” a situação que ocorreu em Manaus, e evitar que ela acontecesse no resto do País, o Ministério da Saúde lançou uma nota sobre o uso do medicamento. Segundo ela, o fármaco estava sendo usado em quantidades “tóxicas”, quatro vezes maior que o preconizado, e a nota do ministério surgiu na tentativa de corrigir isso.
Mayra também afirmou que este uso excessivo do medicamento foi o responsável pela “imputação” de crime ao fármaco, dizendo que ele teria feito parte da “estigmatização” do medicamento. Mayra reclamou ainda sobre o “policiamento ideológico” que acontece ao redor dos medicamentos.
Segundo a secretária, não existem levantamentos que permitam analisar o impacto do uso do remédio no número de óbitos porque médicos e prefeituras “escondem” a adoção do medicamento por conta desse “policiamento”.
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