Política

Membro da Ala dos Autênticos do MDB, organizou missa em 1968, foi preso em 1973

Diário da Manhã

Publicado em 25 de março de 2018 às 01:09 | Atualizado há 4 meses

  •  Presidente da UESA, por dois mandatos, apoiou Henrique Santillo, em 1966, a vereador, e ocupou cargo em sua gestão na Prefeitura de Anápolis
  • Em 15 de março de 1979, já deputado estadual, líder do MDB faz violento discurso na posse de Ary Ribeiro Valadão [Arena], ao Palácio das Esmeraldas
  • Quatro anos depois, na posse de Iris Rezende, sob o general João Baptista Figueiredo, atacou a ditadura, sempre dentro dos marcos institucionais

 

Bem longe de uma hagio­grafia. O personagem não para no Olimpo. Como um Deus. Com um recorte sob o contexto histórico, político e so­cial de sua época, emerge o perfil do biografado. Assim é o livro, a ser lançado nesta segunda-feira, às 19h, no Salão Gercina Borges, Palácio das Esmeraldas, em Goiâ­nia, cujo título é ‘Frederico Jayme Filho – 50 anos de vida pública’. Editora Antígona. Registro: 692 páginas lapidadas. Com amparo em sólida pesquisa, dados preci­sos, datas, horários, locais, nomes de envolvidos em tramas e dramas políticos. O autor é o ‘cult, trés chic, um gentleman’, Nilson Jaime. Sem censura, o escritor revela que Fre­derico Jayme Filho nutre por Iris Rezende Machado [MDB], prefei­to de Goiânia, os mais primitivos sentimentos de desprezo. Ele rela­ta que o atual secretário de Segu­rança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior, é quem retirou, sob a ditadura civil e militar, anos de chumbo, tempos sombrios aque­les, Frederico Jayme da cadeia, no 10º BC, em 1973. Mais: conta ter sido ele o responsável pela volta de Henrique Santillo ao PMDB. Depois de fundar o PT, em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, ao lado do então operário metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, do crítico de arte trotskista Mário Pedrosa, e de Apo­lônio de Carvalho, que lutou tanto na Guerra Civil Espanhola [1936- 1939] quanto na resistência fran­cesa ao nazismo [1940-1945]. O agente político que virou história em Goiás obteve três mandatos de deputado estadual, exerceu o cargo de presidente da Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal de Contas do Estado, secretário de Estado de Segurança Pública e, hoje, é chefe de gabinete do go­vernador do Estado, Marconi Pe­rillo [PSDB].

 

Diário da Manhã – Que papel Frederico Jayme Filho protagonizou, em Goiás, sob a ditadura civil e militar 1964- 1985?

Nilson Jaime – Frederico Jay­me tinha 16 anos quando ocor­reu o golpe de 1964. Jovem, sob a efervescência daqueles dias quando se tornou líder estudan­til em Anápolis, eleito duas ve­zes para a presidência da UESA não tinha a clara visão do que significava 31 de março daquele ano. No quartel do Tiro de Guer­ra, onde serviria dois anos de­pois, ouvia prédicas de que era a “benfazeja e redentora Revolução de 1964” que vinha livrar o Bra­sil dos comunistas. Na escola, convivendo com estudan­tes, participa da eleição de Henrique Santillo a vereador [1966] pelo MDB. Ele aprendia as p r i m e i ­ras lições de cidadania polí­tica, enxergando que era ape­nas mais uma quartelada que unia fardados e o PIB da ave­nida paulista para galgar ao poder. Nascia ali um líder po­lítico, ardoroso defensor do fim do regime de exceção e das elei­ções diretas em todos os níveis no Brasil. Foi secretário de Hen­rique Santillo na prefeitura de Anápolis bem como na de José Batista Júnior, até este ser cas­sado, em 1973. No ano de 1978 elegeu-se deputado estadual e pronunciou vigoroso discurso contra o regime militar repro­duzido na íntegra no livro na posse de Ary Valadão, em 15 de março de 1969, como governa­dor biônico, o que fez com que to­dos os militares se ausentassem do recinto da Assembleia Legis­lativa. Quatro anos depois, na volta das eleições diretas para governador, novamente fez o dis­curso na posse de Iris Rezende como governador, 15 de março de 1983, em um auditório livre de fardados, receosos da contun­dência da oratória de Frederico Jayme, já que se vivia ainda den­tro da ditadura ‘já não tão dura’ do presidente general Figueire­do. A luta de Frederico Jayme foi dentro da legalidade, do parla­mento, enfrentando toda sorte de perseguição, a si e à sua fa­mília, para que aderisse ao go­verno do regime militar.

DM – 28 de março de 1968: no episódio da morte de Edson Luís de Lima Souto: o que fez Frederico Jayme, em Anápolis?

Nilson Jayme – Na época da mortedeEdson Luís, em 1968, no restauran­te Calabouço, Rio de Janei­ro, Frederi­co Jayme, em seu segundo mandato de presidenteda União dos Es­tudantes Se­cundaristas de Anápolis (UESA) enti­dadequecon­gregava todos os estudantes secundaristas anapolinos convo­cou uma missa em me­móriadoestudantemorto. Houve pressões das auto­ridades para que a missa não se realizasse. Uma pri­ma de Frederico Jayme Maria Lúcia Jai­me levara um tiro no pé, dentro da Catedral Metro­politana de Goiânia. A missa se realizou sob a vigilância de po­liciais paisanos. Frederico Jay­me teve que desaparecer por uns dias, porque havia boatos de que seria preso.

DM – Ele chegou a ser preso sob a ditadura civil-militar?

Nilson Jaime – Em agosto de 1973, logo após a cassação de José Batista Júnior como prefei­to de Anápolis, Frederico Jayme foi preso. Ele era secretário para Assuntos. Irapuan Costa Júnior intercedeu para que Frederico Jayme fosse liberado. Ele ficou preso no 10° BC em Goiânia para onde foi levado encapu­zado e estava incomunicável. Aliás, negavam que ele estives­se preso ali.

DM – Como o agente político iniciou a sua carreira?

Nilson Jaime – A par de suas duas gestões à frente da UESA e da presidência (1971) do Dire­tório Acadêmico XXIII de Maio, da Faculdade de Direito de Aná­polis, Frederico Jayme Filho foi candidato a vereador em 1969, pelo MDB, eleito e não empos­sado, por ingerência da Arena, partido do governo, junto à jus­tiça eleitoral. Sua candidatura foi impugnada e não houve pos­se. Mas eleito o prefeito do MDB, acabou presidente da Funda­ção Educacional e Cultural de Anápolis, na gestão de Henrique Santillo (1970-72) e secretário para assuntos políticos de José Batista Júnior (1973), que teve seu mandato cassado. Depois vi­ria a ser deputado por três vezes, presidente da Assembleia Legis­lativa e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

DM – O seu vínculo era com os “Irmãos Coragem”?

Nilson Jaime – Os ex-deputa­dos Ademar Santillo [MDB, pri­meiro líder do PT na Câmara Fe­deral] e Romualdo Santillo, que com o irmão Henrique Santillo formavam os “Irmãos Coragem”, dão conta de que Frederico Jay­me iniciou com eles sua carreira política em Anápolis. Irmãos co­ragem era um empréstimo do boletim global das 20 horas que fazia muito su­cesso em 1970 e que alcançava altos ín­dices de audiência na televisão. Ao slogan do programa de rádio, comandado pelos irmãos San­tillo, “O povo falou, tá falado!” acrescentaram “Irmãos Cora­gem: o povo falou, tá falado!”. O programa combatia a falta de liberdade do regime militar.

DM – Nos anos de chumbo, Frederico Jayme integrava a ala dos autênticos do MDB?

Nilson Jaime – Sim. Com o ad­vento do bipartidarismo, foram extintos todos os partidos, bem como os dois mais importantes, o PSD e a UDN. Mas esses dois partidos foram em Goiás as duas faces da mesma moeda. Eram agremiações alicerçadas no pa­triarcalismo agrário, com forte viés conservador, sendo o primei­ro dominado pelos Ludoviquis­tas, que sustentavam o poder de Pedro Ludovico [governante, ele e seus aliados, por dois ciclos de 15 anos, 1930-45, sob ditadura; e 1950-64, sob a democracia] e a segunda (UDN), pelos Caia­do, ainda mais conservadora que o PSD. O golpe de 1964 e o surgimento da Arena e do MDB criaram uma cisão em ambos. A Arena passou a contar com uma linha mais modernizante, que se contrapunha ao agrarismo “stricto sensu” onde a posse da terra era um valor em si mesmo, a ser preservado para surgir o agromercantilismo, embrião do atual agronegócio, onde a pos­se da terra deveria ser mantida como bem de capital, para ge­rar riqueza e desenvolvimento. Essa era a linha de Otávio Lage, que se contrapôs a Emival Caia­do, do grupo agrarista. Na polí­tica nacional, Otávio Lage se li­garia aos castelistas chamado “grupo da Sorbonne”, na verda­de a Escola Superior de Guerra (ESG) e Emival (e os demais Caiado) se identificariam à “li­nha dura”, cujo maior expoen­te era Costa e Silva, o marechal do AI-5. Dentro do MDB, parti­do da oposição, criaram-se gru­pos semelhantes aos da Arena, onde os moderados eram capi­taneados por Pedro Ludovico até à sua cassação em 1969 pela Junta Militar e os “autênticos”, por uma nova leva de políticos jovens, cujos maiores expoentes seriam Henrique Santillo, Ade­mar Santillo, Romualdo San­tillo, Fernando Cunha, Frede

Bem longe de uma hagio­grafia. O personagem não para no Olimpo. Como um Deus. Com um recorte sob o contexto histórico, político e so­cial de sua época, emerge o perfil do biografado. Assim é o livro, a ser lançado nesta segunda-feira, às 19h, no Salão Gercina Borges, Palácio das Esmeraldas, em Goiâ­nia, cujo título é ‘Frederico Jayme Filho – 50 anos de vida pública’. Editora Antígona. Registro: 692 páginas lapidadas. Com amparo em sólida pesquisa, dados preci­sos, datas, horários, locais, nomes de envolvidos em tramas e dramas políticos. O autor é o ‘cult, trés chic, um gentleman’, Nilson Jaime. Sem censura, o escritor revela que Fre­derico Jayme Filho nutre por Iris Rezende Machado [MDB], prefei­to de Goiânia, os mais primitivos sentimentos de desprezo. Ele rela­ta que o atual secretário de Segu­rança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior, é quem retirou, sob a ditadura civil e militar, anos de chumbo, tempos sombrios aque­les, Frederico Jayme da cadeia, no 10º BC, em 1973. Mais: conta ter sido ele o responsável pela volta de Henrique Santillo ao PMDB. Depois de fundar o PT, em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, ao lado do então operário metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, do crítico de arte trotskista Mário Pedrosa, e de Apo­lônio de Carvalho, que lutou tanto na Guerra Civil Espanhola [1936- 1939] quanto na resistência fran­cesa ao nazismo [1940-1945]. O agente político que virou história em Goiás obteve três mandatos de deputado estadual, exerceu o cargo de presidente da Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal de Contas do Estado, secretário de Estado de Segurança Pública e, hoje, é chefe de gabinete do go­vernador do Estado, Marconi Pe­rillo [PSDB].

 

 

Irapuan Costa Júnior intercedeu para que Frederico Jayme fosse liberado

Nilson Jaime, escritor

 

DM – Qual a importância de Frederico Jayme na ida de Henrique Santillo ao PT e em sua volta ao PMDB?

Nilson Jaime – Frederico Jay­me não teve participação na ida de Henrique Santillo para a fun­dação do PT. Ele foi contra e ficou no PMDB. A saída de Henrique Santillo se deu por motivos ideo­lógicos. A segunda razão era de ordem pragmática, já que Hen­rique Santillo fora eleito senador na eleição de 1978 e enfrentava as pretensões de Mauro Borges e Iris Rezende Machado, que esta­va nas mentes e nos corações dos goianos como símbolo do polí­tico injustiçado. Assim o PT era uma alternativa para Henrique Santillo, caso resolvesse se can­didatar e enfrentar Iris em 1982. Joaquim Roriz e Onofre Quinan, que também compunham o gru­po Santillo, os acompanharam na experiência petista. Entretan­to, apesar de Henrique Santil­lo ter elaborado a primeira ata do Partido dos Trabalhadores e Ademar Santillo ter se tornado o primeiro líder do PT na Câmara Federal, o grupo não se adaptou. Havia saia justa para o retorno. Foi nessa hora que Frederico Jay­me teve a sua participação, com Antônio Magalhães, para que o grupo retornasse ao PMDB e re­conquistasse seu espaço na legen­da. Deu tão certo que Iris Rezen­de foi eleito governador e Mauro Borges senador em 1982. Quatro anos depois, 1986, Henrique San­tillo ganharia a eleição para go­vernador de Goiás, pelo PMDB.

DM – Frederico Jayme elegeu-se deputado estadual em que ano?

Nilson Jaime – Frederico Jay­me participou de três eleições, sendo vitorioso em todas elas, com votações sucessivas e cres­centes, até se tornar o deputado estadual mais votado das elei­ções de 1986 e o segundo mais votado de todos os tempos em Goiás, só inferior à eleição de Henrique Santillo em 1974. Em 1978 Frederico Jayme foi o sexto mais votado para deputado es­tadual; em 1982, o quarto e em 1986 foi o campeão, com mais de 34 mil votos, tendo mais su­frágios que três candidatos a de­putado federal.

DM – Quais os cargos públicos, mandatos e respectivos anos de Frederico Jayme?

Nilson Jaime – Além dos três mandatos de deputado estadual [1979-1982; 1983-1987; e 1987- 1989] já citados, foi também Se­cretário de Segurança Pública no primeiro governo de Iris Re­zende [1985-1986], período em que instituiu o concurso público na SSP, criou a Polícia Militar Feminina e instalou as primei­ras Delegacias da Mulher. De­pois, presidente da Assembleia Legislativa [1987-1988, onde de­terminou medidas moraliza­doras, como a venda de carros de luxo para adquirir ambu­lâncias. Assumiu interinamen­te o governo de Goiás durante uma semana, em 1988. Nomea­do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, em 1989. No TCE Frederico Jayme deu pro­tagonismo ao Órgão, consoli­dando sua autonomia. Foi cor­regedor-geral, vice-presidente e presidente por quatro vezes, to­mando medidas moralizado­ras, como a determinação para que se suspendesse o pagamen­to da pensão de seis ex-gover­nadores. Eram pensões pagas a governantes que ficaram ape­nas sete meses no governo, em dois casos. E notadamente in­justa, porque na Constituição Estadual de 1967, foi estabele­cido que governadores cassa­dos perderiam o direito à rega­lia, excluindo Pedro Ludovico e Mauro Borges do benefício. A economia para os cofres públi­cos em 25 anos de suspensão do pagamento, de 1992 até 2018, daria para construir 680 salas de aula de 50 m2, ou 78 esco­las com dez salas de aula nessa dimensão. Goiás é um dos seis estados onde essa pensão não é mais paga, graças à intrepi­dez de Frederico Jayme.

DM – Qual a data da saída de Frederico do TCE?

Nilson Jaime – Frederico Jay­me ensaiou sua saída do TCE por diversas vezes. Em 1998 e em 2002 para ser candidato a deputado federal e em 2006 para ser can­didato a vice-governador. A úl­tima é uma longa história, onde ele se sentiu enganado por Iris Re­zende Maguito Vilela confirma que fez o convite para que Fre­derico Jayme fosse vice em sua chapa que concorreu com Alci­des Rodrigues, em 2006. Frede­rico Jayme só se aposentou após Iris Rezende ter empenhado sua palavra de que não haveria veto. Uma vez consumado o ato legal da aposentadoria, entretanto, Iris Rezende deu entrevista lan­çando Mauro Miranda. No fi­nal, por sugestão de Iris Rezen­de, a candidata a vice foi Onaide Santillo. Aprimorando Maquia­vel, Iris Rezende não pensava em 2006, mas em 2014. Pelas con­tas de Iris, a eleição de Maguito contra Alcides Rodrigues eram favas contadas. Maguito Vilela, uma vez eleito, não cometeria o erro de 1998 e seria candidato à reeleição em 2010. Mas em 2014, Maguito Vilela se desincompati­bilizaria para ser candidato a se­nador e o vice assumiria, fican­do seis meses no cargo. Se fosse Frederico Jayme o governador assim como aconteceu com Alci­des Rodrigues e Marconi Perillo em 2006, ele seria candidato à reeleição, e não haveria espaço para Iris Rezende. No pensamen­to machista, Onaide Santillo se­ria mais dúctil, se contentando em ser governadora apenas nos seis meses finais de 2014. Com Fre­derico Jayme, isso jamais ocor­reria, conjecturou Iris Rezende. Só que se esqueceram de “combi­nar com os russos” e Alcides Ro­drigues venceu a eleição.

DM – Quando Frederico Jayme saiu do PMDB?

Nilson Jaime – O processo de saída de Frederico Jayme do PMDB foi longo e tumultuado. Por dez anos se manteve no par­tido, porém quando ficou defini­do em 2010 e 2014 que o candi­dato seria Iris Rezende, ele abriu dissidência, apoiando o “primo” Marconi Perillo. “Primo” porque Valéria Jaime Perillo é prima de Frederico Jayme, pela linhagem Jaime/Jayme. Frederico Jayme é padrinho de casamento do ca­sal. Em 2015, finalmente, Frede­rico Jayme deixou o partido que ajudara a criar.

DM – Como é a relação de Frederico Jayme com Maguito Vilela e Iris Rezende?

Nilson Jaime – Com Maguito Vilela, fraternal. Com Iris Rezen­de, afloram os mais primitivos sentimentos de desprezo.

DM – Qual a função pública que exerce hoje?

Nilson Jaime – Frederico Jay­me é, hoje, chefe de Gabinete de Marconi Perillo.

DM – Frederico Jayme acalenta novo projeto político?

Nilson Jaime – Apesar de Fre­derico Jayme negar que queira voltar a se candidatar, seu inte­resse por política, sua expertise é muito grande. Ele tem um caris­ma enorme, bom trânsito entre correntes de diversos partidos e possui um número de seguido­res elevado, que abraçariam sua causa, caso ele decida retornar. Em tempos de crise ética por que passa o Brasil, seria um nome que agregaria valor à política.

 



 A relação de Frederico Jayme com Iris Rezende aflora os mais primitivos sentimentos de desprezo

Nilson Jaime, escritor

 

Frederico Jayme teve participação decisiva na saída do PT e volta ao PMDB de Henrique Santillo, Adhemar Santillo, Onofre Quinan e Joaquim Roriz

Nilson Jaime, escritor


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