Política

O Brasil vai dar certo com Temer

Redação DM

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 01:25 | Atualizado há 4 meses

  •  Assessor presidencial diz que Michel Temer é grato a Marconi Perillo (PSDB) pela intermediação junto aos governadores, em busca de aprovação de “agenda positiva” em favor das reformas exigidas pelo País

 

Deputado federal por quatro mandatos e um como estadual, Sandro Mabel Antônio Scodro encerrou sua participação na vida pública em 2014, retornando às atividades empresariais, agora ao lado dos filhos, Sandro (34 anos) e Eduardo (33), em novos desafios na iniciativa privada.

Mas, de repente, viu-se envolvido novamente na política: passou a articular, no início do ano, em favor do impensado impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar de reconhecer os “méritos administrativos e políticos” do ex-presidente Lula, Mabel sentia-se decepcionado com as ações de Dilma Rousseff. Assim, passou a buscar apoio para o impeachment e virou presença frequente no Palácio do Jaburu, em Brasília, integrando a “tropa de choque” do vice-presidente Michel Temer (PMDB), com quem construiu uma amizade quando ambos exerciam mandato na Câmara Federal.

O impeachment de Dilma Rousseff foi aprovado, em agosto último, Michel Temer assumiu interinamente a presidência da República e Sandro Mabel foi convidado para integrar o “staff” do novo chefe da Nação. Preferiu não assumir ministério para permanecer à frente dos negócios, mas aceitou a função de “colaborador eventual”, com gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto, ao lado do presidente.

Sandro Mabel diz que a Operação Lava Jato precisa cumprir a sua mão – “investigar quem precisa ser investigado, prender quem precisa ser preso”, mas sem “sangrar”, ou seja, divulgação de delação premiada, uma por semana, com “motivações midiáticas”. Ele frisa que nada há contra o presidente Michel Temer na Lava Jato. “Temer é um homem de bem, honesto, trabalhador e que quer apenas entregar um país melhor daqui a dois anos”.

O ex-deputado federal, que teve seu nome lembrado para os ministérios de Desenvolvimento Econômico e de Governo, ressaltou, em entrevista exclusiva ao Diário da Manhã, que Michel Temer tem um grande mérito: não pensa em reeleição e não se preocupa em “popularidade momentânea”, para acrescentar que o Brasil está no caminho certo. “O governo Temer tem adotado as medidas que irão recuperar a economia, reduzir a inflação, promover o crescimento, gerar empregos e renda, ou seja, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros”.

Sandro Mabel diz que a iniciativa de Marconi Perillo (PSDB) de oferecer contribuição ao presidente Michel temer, na interlocução com os governadores, o reaproximou do tucano. “O presidente Temer é muito grato pelas ações de Marconi em termos de diálogo com os governadores para que o país aprove as medidas que buscam a estabilidade econômica”.

Filiado ao PMDB, Mabel aprova o diálogo iniciado por Marconi Perillo, Maguito Vilela e Iris Rezende, em busca da “pacificação política de Goiás”. Ele acha “prematuro” assegurar que as conversações poderão resultar em aliança entre o PMDB e o PSDB para a disputa ao governo do Estado em 2018.

Mabel não arrisca em dizer quem será o candidato ao Palácio das Esmeraldas, daqui a dois anos, entre as alternativas: Maguito Vilela (PMDB), Daniel Vilela (PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM). “Sinceramente, não tenho ideia sobre como resolver essa questão. Quem sabe a pesquisa? Vamos aguardar 2018 chegar”.

A trajetória empresarial de Sandro Mabel começou com pai, o italiano Nestore Scodro, em Ribeirão Preto e que se consagrou em Goiás com a fábrica Biscoitos Mabel (vendida a cinco anos). Hoje, Nestore reside nos Estados Unidos, onde segue como empresário também na área de produção de alimentos.

 

Perfil

 

  •  Sandro Mabel Antônio Scodro
  •  Naturalidade: Ribeirão Preto (SP)
  •  Profissão: administrador de empresas
  •  Atividade: empresário
  •  Deputado estadual por um mandato
  •  Deputado federal por quatro mandatos
  •  Foi filiado ao PMDB, PFL, PL, PR e agora PMDB
  •  Presidente do Sindicato das Indústrias Alimentícias do Estado de Goiás

 

A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA

 

Afinal, qual o cargo que o senhor exerce no Palácio do Planalto? Tem remuneração?

– Tenho um gabinete grudado no do presidente Michel Temer, no terceiro andar do Palácio do Planalto. Para exercer um cargo público, nomeado, teria que me desligar das empresas, o que não posso fazer nesse momento. Assim, encontraram uma saída: colaborador eventual. É uma função que não tem remuneração, salário. Trabalho de graça, trabalho ajudando o Brasil. Eu não preciso de salário, graças a Deus. E qual é o meu trabalho? Essa articulação política que o governo precisa junto ao Congresso Nacional e aos segmentos organizados da sociedade, assuntos especiais junto a ministérios, instituições governamentais e privadas.

 

“Tenho direito a carro, a diárias, mas não utilizo nada disso. Faço tudo por minha conta. É a colaboração, pequena, que posso dar ao País”

 

Tem algumas vantagens para o exercício da função de “colaborador eventual”?

-Tenho direito a carro, a diárias, mas não utilizo nada disso. Faço tudo por minha conta. É a colaboração, pequena, que posso dar ao País. Exerci mandatos por vinte e quatro anos. Sou realizado. Saí da política e me dispus agora a ajudar o presidente Michel Temer.

 

O nome do senhor foi lembrado para a Secretaria de Governo da Presidência da República. Por que não aceitou o cargo?

– O meu nome foi lembrado para o ministério do presidente Temer antes e depois do episódio Geddel Vieira Lima. Nas duas vezes, eu disse ao presidente que não desejava assumir ministério. Eu formulei o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O impeachment começou comigo. Fui mobilizando políticos, agregando pessoas da sociedade. Eu é que fiz o fechamento do impeachment com os partidos. Temer reconhece a importância de meu papel nesse processo de mobilização pró-impeachment. Sempre reafirmei ao presidente já tinha encerrado a minha fase na vida pública, política, que não me candidataria mais. Este ano não participei de campanhas, não quero ser deputado, senador, nada. Eu disse a Temer que quero apenas ajudá-lo. E que meu prazo de validade era dezembro de 2016, mas o presidente me pediu para não sair agora. Mas assim que tudo ficar mais estabilizado, retornarei, em definitivo, à iniciativa privada.

 

O presidente Michel Temer vai superar as crises políticas e econômicas? Vai conseguir concluir o mandato?

– Claro. Temer é uma pessoa bem-intencionada, honesta, trabalhadora e que coloca o governo no rumo certo. O que ocorreu é que o estrago deixado pela presidente Dilma Rousseff era maior do que se imaginava e isso contribuiu para que se demorasse um pouco, por exemplo, na recuperação da economia. Temer tem pouco mais de cem dias que foi efetivado presidente da República do Brasil. Temer tem o respaldo expressivo do Congresso Nacional, pois foram aprovadas matérias importantes como o limite de gastos públicos por vinte anos, a reforma do ensino médio e agora os deputados examinam as mudanças na Previdência. Estou certo que Temer, daqui a dois anos, vai entregar um Brasil muito melhor do que aquele país que ele recebeu. O período mais crítico do governo já passou. Agora, os resultados vão começar a aparecer e a própria população vai perceber isso logo. Temer vai governais mais dois anos, concluir o seu mandato e deixar um país melhor.

 

A Operação Lava Jato incomoda o Palácio do Planalto?

– O que se vê é dia e noite se falar na Operação Lava Jato. É preciso investigar, apurar os fatos, condenar quem tem culpa, provas, enfim, passar a limpo a corrupção. Pegar quem precisa pegar, prender quem precisa prender. Agora, o que não se admite é vazar uma delação por semana. Isso o país não suporta. É sangrar demais. Não há qualquer possibilidade de o presidente Michel Temer estar envolvido na Lava Jato. Temer é uma pessoa diferente. Eu convivo com ele, diariamente, entro oito, dez vezes por dia na sala do presidente. Ele é detalhista, economiza tudo. Até a conta de luz da casa dele, em São Paulo, Temer é quem faz o cheque para pagar, reclama que a conta tal subiu demais. Quem age e cuida das coisas pessoais assim é porque não ganhou dinheiro fácil. Quem ganha milhões não se preocupa com contas pequenas. Os herdeiros, por exemplo, não pagam luz, não fecham as torneiras, não desligam ar-condicionado. Mas quem suou para construir a empresa age diferente, com rigor no controle das despesas.

 

“O impeachment de Dilma Rousseff começou comigo. Fui mobilizando políticos, agregando pessoas da sociedade. Eu é que fiz o fechamento do impeachment com os partidos”

 

As pesquisas ainda mostram impopularidade alta do governo Temer. Esse cenário vai mudar em 2017?

– A partir do momento que as medidas econômicas forem dando resultado, a popularidade do presidente Temer vai crescer. Eu relatei ao presidente, em uma mensagem pelo WhatsApp, um fato: quando fui à missa de Natal, aqui em Goiânia, as pessoas me procuravam para dizer: “Olha, fala para o Temer que nós acreditamos nele, que ele está agindo corretamente, que ele vai consertar o país”. A partir do momento em que as ações do governo, como liberação de créditos para a classe média, para os trabalhadores, entre outras, começarem a surtir efeito, podem ter certeza que a popularidade do presidente vai crescer. Temer está preocupado com a missão a ser cumprida e não com popularidade. É evidente que nenhum governante gosta de ter uma popularidade baixa. Mas, a partir de agora, a população vai respaldar ainda mais o governo Temer. Eu percebo a vontade de o presidente em trabalhar muito pelo país, de deixar um legado que mudará a história e a vida dos brasileiros. Tudo isso sem ter a preocupação eleitoral, sem se preocupar com a popularidade momentânea. O que ele quer é entregar, ao final de seu governo, o Brasil diferente, recuperado, com a economia em crescimento, com geração de empregos e renda.

 

A oposição, representada pelo PT, PCdoB e Rede, fala em antecipar as eleições presidenciais, por não acreditar no governo Temer. O senhor acha viável isso?

– De forma nenhuma. Michel Temer assumiu o governo para fazer essa transição, não pensa em reeleição, construiu uma coalização partidária, conquistou maioria expressiva no Congresso Nacional. As ações que o governo vêm praticando, como no pré-sal para recuperar a Petrobras, nos portos, através das concessões, na busca de capital externo para novos investimentos no país, representam avanços e que, seguramente, irão melhorar a vida do brasileiro. São ações que estão melhorando o ambiente da economia e milhares de empregos voltarão a ser gerados no país. Estamos vendo o governo liberar recursos do FGTS do trabalhador para injetar R$ 30 bilhões na economia, o programa Minha Casa, Minha Vida revigorado. O Brasil está sendo recuperado, pois tem um presidente competente, preparado, equilibrado e que trabalha pela convergência, pela união de todos. O presidente colocou pessoas competentes nos lugares certos. O Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, é um craque, inclusive um nome preparado para ser presidente da República.

 

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, surpreendeu o cenário político ao defender a renúncia do presidente Michel Temer. Qual a repercussão disso?

Faz parte do processo político. O senador Ronaldo Caiado ajudou a eleger o Marconi Perillo e depois rompeu com o governador. É o pensamento dele. Não tive oportunidade de conversar com ele e ouvir as suas razões para esse posicionamento. Acho que foi uma reação de momento, quando surgiu aquela delação de um ex-diretor da Odebrecht e que parecia que a nação inteira queria derrubar o presidente Michel Temer. E o senador embarcou naquele mesmo trilho, mas, depois, se mostrou que não era bem assim.

Qual a expectativa que o senhor tem da administração de Iris Rezende em Goiânia?

– Estou certo que Iris Rezende fará uma boa gestão em Goiânia. É experiente, conhece a cidade que o consagrou como político. Já foi testado, sabe administrar. Eu tenho ajudado. Desde que ele saiu candidato, tenho colaborado. Em Brasília, atuo sempre para contribuir com ele e mais ainda agora que será empossado prefeito de Goiânia. Serei um embaixador de Goiânia no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios.

 

“Faz parte do processo político (sobre renúncia de Temer). Ronaldo Caiado ajudou a eleger o Marconi Perillo e depois rompeu com o governador. É o pensamento dele. Não tive oportunidade de conversar com ele e ouvir as suas razões para esse posicionamento”

 

O presidente Michel Temer tem elogiado o governador de Goiás, Marconi Perillo, inclusive adotou um programa social, Cheque Mais Moradia, com a criação do Cartão Reforma…

– Marconi Perillo tem colaborado com o presidente Michel Temer, o que fez com que me reaproximasse do governador de Goiás. Afinal, sou colaborador do presidente. Marconi tem atuado junto aos governadores para que o país tenha saídas positivas e Temer tem sido grato a ele por isso.

 

Marconi Perillo, Maguito Vilela e Iris Rezende defendem a pacificação política em Goiás, mesmo entre adversários de longa data. Isso é possível?

– O governador Marconi Perillo está caminhando para o final de seu mandato e isso representa o fim de um ciclo na política goiana. Ele tem que se reinventar para prosseguir na política. Assim, o governador tem procurado estabelecer harmonia com o PMDB, que é o partido do presidente Temer. Essa ideia da pacificação política é boa para o País, para o Estado, para Goiânia.

 

Essa pacificação política poderá resultar em uma aliança entre o PMDB e o PSDB para as eleições de 2018 em Goiás?

– É possível isso ocorrer em Goiás, porque o PMDB e o PSDB caminham para uma aliança visando a sucessão presidencial de 2018. Esse bom ambiente nacional facilitará alianças entre os dois partidos no âmbito dos Estados.

 

Mas existem muitos iristas, maguitistas e marconistas que reprovam a aproximação do PMDB com o PSDB. O que o senhor acha?

– De repente, já cansaram de tantos confrontos, tantas batalhas eleitorais…Sempre dou um conselheiro: em briga de tubarão, peixe pequeno tem que acompanhar o chefe. Não adianta brigar embaixo, os chefes se unem e o cidadão fica com cara de bobo. Deixa essa conversa andar um pouco, ver como se caminha. A política dá passos inesperados, surpreendentes. Iris Rezende, como prefeito de Goiânia, terá que ter o apoio do governo federal, que é do PMDB. Amanhã, ele terá que ter também o apoio do próximo presidente da República. Quem for disputar o governo de Goiás, daqui a dois anos – Maguito Vilela, Daniel Vilela ou Ronaldo Caiado –, terá que balizar o que será melhor para o seu futuro político e eleitoral. É preciso lembrar que o PMDB perdeu cinco eleições sucessivas em Goiás por falta de uma costura política eficiente. E as vitórias de Marconi Perillo foram resultantes exatamente da boa costura política que ele construiu. Agora, é vez do PMDB saber fazer essa costura para voltar ao poder em Goiás.

A oposição tem três alternativas para a disputa ao governo de Goiás em 2018: Maguito Vilela, Daniel Vilela e Ronaldo Caiado. O senhor tem ideia de como se chegar a um candidato único?

Sinceramente, não tenho ideia sobre como resolver isso. Quem sabe a pesquisa? É preciso deixar 2018 chegar para se buscar uma solução. O que posso dizer é que oposição dividida dificilmente chega ao poder.

 

“Como empresário, estamos indo bem (após a venda das Bolachas Mabel). As nossas empresas estão crescendo, investimos muito. Apesar desse momento de crise, estamos crescendo, fazendo novos investimentos, com diversificação de atividades”

 

Como anda o empresário Sandro Mabel Antônio Scodro depois que deixou o grupo Mabel? Como estão os negócios?

– Sandro Mabel está feliz da vida, pois cumpri a minha etapa na vida política do Estado e do País. Estou ainda com esse período em Brasília e que tem tomado muito o meu tempo. Como empresário, estamos indo bem. As nossas empresas estão crescendo, investimos muito. Apesar desse momento de crise, estamos crescendo. Atuamos em diversas áreas, como imobiliária, pecuária, alimentação, embalagem, fábrica de pimenta. Desde a venda da Mabel, nós intensificamos o trabalho em áreas em que já atuávamos.

 

Carreira política vitoriosa construída no Legislativo

Contrariando a orientação de seu partido, o deputado Sandro Mabel (PR-GO) entra na disputa pela presidência da Câmara, em 2011, sem ter o apoio de nenhuma bancada e, sob a ameaça de ser expulso de sua sigla, que decidiu apoiar o rival Marco Maia (PT-RS), que acabou vencedor. Ao concluir o mandato, em 2014, encerrou sua carreira política.

Empresário e um dos proprietários do Grupo Mabel (vendida há cinco anos), Sandro Mabel Antonio Scodro adotou como sobrenome a marca da empresa fabricante de biscoitos, fundada por sua família em 1953 – cinco anos antes de seu nascimento, em 31 de dezembro de 1958.

Embora tenha nascido em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, Mabel começou sua carreira política em Goiânia no final da década de 1980, para onde se mudou para comandar uma filial da empresa.

Em 1990, foi eleito deputado estadual pelo PMDB e, dois anos depois, tentou se eleger prefeito da capital do Estado, mas perdeu a disputa.

Em 1994, Mabel se elegeu pela primeira vez deputado federal, ainda pela legenda. Além do PMDB, o político passou pelo DEM (então PFL) e liderou a fusão do PL (Partido Liberal) com o Prona, fundando o PR (Partido da República).

Na Câmara, foi líder da bancada do PR e, em 2008, foi escolhido relator do projeto de reforma tributária que tramita na Casa.

Embora na política, ele não deixou o setor empresarial e, atualmente, é presidente do Grupo Scodro.

Grupo Scodro

Fundada em Ribeirão Preto e com sede em Goiânia, atuando há mais de 50 anos nas áreas industriais, agropecuária e investimentos imobiliários, o grupo reúne expertise em administração de negócios, tendo já empregado mais de 4.000 colaboradores. Recentemente, o grupo desmobilizou sua operação de biscoitos, gerando uma disponibilidade de caixa para investimentos.

Atualmente fazem parte do portfólio do grupo as empresas GSA Sucos e Alimentos, Cepalgo Embalagens Flexíveis, Beta Produções e Empreendimentos, MMS Administração e Participações, Ocean Produção Aquática, Ecofill Minerals, On Net Serviços de Informática, Nova Skodyx Participações e Empreendimentos, Agronegócio (GO, MT, BA, TO, SP) e Fundação Nestore Scodro.

Mabel está entre as maiores fabricantes de biscoitos do Brasil, com capacidade para produzir 1,5 milhão de pacotes por dia. A empresa, fundada por imigrantes italianos em 1953, teve sua venda para a PepsiCo. O valor da operação foi de R$ 800 milhões.

 

 

 


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