Paulo Garcia retira projeto que parcela 13º salário
Redação DM
Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 22:14 | Atualizado há 9 anosO prefeito Paulo Garcia (PT), após reunião com o presidente Anselmo Pereira (PSDB) e seu líder, Carlos Soares (PT), no Paço Municipal, decidiu, ontem, retirar do Legislativo projeto que prevê o parcelamento do 13º dos servidores. De toda forma, o Município vai encaminhar projeto substitutivo que mantém o congelamento de alguns benefícios dos funcionários como, por exemplo, a concessão de progressões.
“Como acabou se tornando polêmico aqui na Casa, entendemos de discutir mais esses projetos que envolvem os servidores. Chegará um substitutivo retirando este projeto do 13º salário”, afirmou o líder do prefeito na Câmara Municipal, Carlos Soares (PT).
Atualmente, o pagamento dos servidores efetivos e comissionados de caráter estatutário da Prefeitura de Goiânia já recebem o 13° integralmente no mês no aniversário, creditado junto com o salário, para não acumular gastos na folha de pagamento do mês de dezembro. Já os servidores vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tanto os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto os comissionados, recebem o 13° salário em duas vezes: 30% até o dia 20 de dezembro e 70% no mês do aniversário.
Sindicalistas
Desde o início da semana, representantes de entidades sindicais compareceram a Câmara Municipal de Goiânia para acompanhar a tramitação da matéria. Ontem, o presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB), recebeu representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A vice-presidente da CUT em Goiás e também vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego) Ieda Leal, argumentou que por um lado a retirada do projeto é pertinente para os servidores, já que não parcela o 13 º salário. Por outro lado, ainda mantém a suspensão de direitos dos servidores públicos municipais.
“Isso é uma vitória para gente. Agora continuamos correndo para não perdemos os nossos direitos. A reedição do “decretão” do prefeito reafirma algumas perdas de direitos. Vamos continua esperando que a prefeitura se organize financeiramente para termos as nossas titularidades, nossas licenças respeitadas”, destaca Ieda Leal.