PL quer Marconi para quebrar a ‘hegemonia’
Redação
Publicado em 23 de abril de 2015 às 02:42 | Atualizado há 4 mesesRenato Dias,Da editoria de Política&Justiça
O PL deve ser fundado até o mês de junho de 2015, diz, com exclusividade ao Diário da Manhã, o ex-deputado estadual Cleovan Siqueira, 62 anos de idade, e coordenador da refundação da legenda liberal, que acabou com a fusão entre PL e Prona.
Os aliados do ex-seminarista, que seguia a liturgia da Teologia da Libertação, liquidada por Bento 16, o papa da renúncia, já obtiveram as 495 mil assinaturas necessárias para o registro no Tribunal Superior Eleitoral [TSE], em Brasília [DF].
– O PL disputará as eleições de 2016 e de 2018.
Com a água benta do ministro das Cidades, Gilberto Kassab [PSD-SP], que pretende atrair dissidentes para anabolizar o liberalismo tropical sob a base do Palácio do Planalto, o PL pode filiar dezenas de deputados federais e até três governadores
Cleovan Siqueira informa que alertou ao governador de Goiás, Marconi Perillo, que somente ele, por uma nova legenda, no caso o PL, poderá quebrar a sisudez da hegemonia do eixo Rio-São Paulo-Sul para o cargo de inquilino do Palácio do Planalto. Quando 2018 vier, observa.
– É novo, tem perfil social-liberal e experiência administrativa!
O ex-parlamentar teve sessão de cochichos tanto com Marconi Perillo quanto com a atual presidente da República, Dilma Rousseff. O liberal apresentará, após a legalização da sigla, 24 pontos do liberalismo tupiniquim para superar a crise no Brasil, aponta.
– A fusão, com o PSD, pela lei, está descartada. Por 5 anos!
O liberal relata ao Diário da Manhã que anunciará em julho, depois da legalização do Partido Liberal, refundação, os 24 pontos da sigla para superar a crise que atinge o capitalismo tardio brasileiro, terminologia utilizada pelo economista Ernest Mandel, já morto.
Registro
O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros [PMDB-AL], e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha [PMDB-RJ], aprovaram uma lei, a toque de caixa, para atrapalhar os projetos da Rede Sustentabilidade e dos liberais.
– É que eles temem a perda de espaços políticos e de poder do PMDB.