Prisão reduz rejeição a Lula e aumenta reprovação a Moro
Diário da Manhã
Publicado em 27 de abril de 2018 às 02:30 | Atualizado há 4 meses
A cadeia melhorou a imagem do Lula e piorou a avaliação do juiz Sérgio Moro. Esta é a conclusão da pesquisa Ispos/Barômetro Político publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo. A rejeição ao ex-presidente caiu de 57% no mês de março para 54% em abril. De outro lado, a reprovação ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba saltou de 44% em março para 49% em abril. A aprovação a Lula tambem subiu de 41% para 42% e a maior do que a de Moro que é de 41%.
De acordo com o Ipsos, a rejeição ao presidente Michel Temer (MDB-SP) aumentou para 94%. A aprovação de Temer é de apenas 3%. Os ex-presidentes Fernando Collor (PTC-AL) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) vêm a seguir, com respectivamente 80% e 71% de reprovação.
Entre os presidenciáveis, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) tem a maior rejeição: 69%; seguido pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), com 68% e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 63%, mesmo índice do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Empatados com 60% de rejeição aparecem o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB-SP) e a ex-ministra Marina Silva (Rede). Lula é o presidenciável com menor rejeição: 54%.
Analisando a pesquisa Ipsos, o Estadão observou que a imagem do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa teve uma leve melhora desde que ele se filiou ao PSB e deu indicativos de que pode vir a ser candidato à presidência nestas eleições. A desaprovação a Barbosa caiu de 42% para 36%, enquanto a aprovação oscilou de 38% para 40%. Já a atual presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, experimentou aumento na sua desaprovação, que passou de 46% para 49%. Foram registrados com 45% de rejeição a deputada estadual Manuela D´Avila (PC do B), o ativista Guilherme Boulos (PSOL) e o empresário João Amoedo (Novo).
PESQUISA
A pesquisa Ipsos não mede a intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”. O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. (Com informações do Estadão).