Política

Quem pode se dar bem na sucessão de Temer, na previsão de astrólogos

Redação DM

Publicado em 10 de maio de 2018 às 02:03 | Atualizado há 5 meses

As eleições de 2018 também estão na mira de astrólogos, tarólogos e psicólogos que tentam avaliar o momento político brasileiro. Um deles é Nilton Schultz, que semanalmente apresenta o seu programa “Caminhos da Consciên­cia”, na Radio Mundial, de São Pau­lo. Tarólogo, astrólogo, quiroman­cista e numerólogo, Schultz analisa a política para este ano através do tarô na tradição da Cabala. Segun­do ele, este ano será regido pelo Ar­cano 4, que no tarô é representado pela figura do Imperador. Segundo o Arcano 4 tem carrega uma duali­dade, tendo em si tanto o aspecto luminoso como também o som­brio. “Em 2018 teremos candidatos que possivelmente representarão a luz e também as sombras”, pontua.

Segundo Nilton Schultz, o lado luminoso do Arcano 4 do tarô será representado por aquele (ou aque­la) candidato ou candidata que es­tiver harmonizado com os ideais da Era de Aquário, com valores hu­manistas, democráticos e de gran­de elevação espiritual. O lado som­bra será demonstrado por aquele ou aqueles candidatos que se colo­cam acima dos demais, como sal­vadores da pátria, mas que na ver­dade representam o lado tirânico, déspota, contra a democracia, as li­berdades individuais e a vida. “Cabe a todos nós observamos os candi­datos. Vou torcer para que esta ma­lha de corrupção seja dissolvida e que tenhamos um imperador que vai representar estas forças de luz, como representante real do povo. Será um ser que terá a seu lado de fi­losofia de vida espiritual bem resol­vida, não necessariamente sendo li­gado a uma religião específica”, frisa.

MULHER NA PRESIDÊNCIA

Com formação em Física pela USP (Universidade de São Paulo), em 1978, Armando Machado Filho atua como astrólogo desde 1975. Radicado em Abadiânia, há cerca de 100 km de Goiânia, ele observou os céus do Brasil na virada do ano e identificou uma presença femi­nina muito forte nas eleições. Ma­chado esclarece que o ano astroló­gico começou no dia 20 de março, e que para este ano tem influência de Vênus em Mercúrio, que repre­senta a presidência com forte in­fluência feminina. Em sua página no Youtube, e no seu site, astrologo­clinico.com.br, Armando Machado comenta que “a tendência é de um presidente à favor das mulheres, que tenha propostas incríveis para as mulheres, ou a grande chance de ter uma mulher na presidência.

LEITURA

Na sua leitura dos astros, Ar­mando Machado identificou uma mulher ariana, impulsiva, com personalidade forte, vocacionada para o jornalismo e a cultura. Coin­cidentemente, duas dass pré-can­didatas à presidência tem forma­ção em jornalismo, sendo elas a deputada estadual Manuela D´A­vila (PC do B) e a ex-jornalista da rede Globo Valéria Monteiro, can­didata pelo PMN. “A sua atividade possivelmente vai levá-la a ficar no segundo turno, e talvez venha a,ga­nhar. Esta mulher, com uma carrei­ra próxima ao jornalismo, a cultu­ra, e com atitude revolucionária, teria as condições indicadas no mapa do céu do Brasil”,profetiza.

MUDANÇA DE VALORES

O psicólogo Luis Alber­to Hanns, analisa as eleições de 2018 pelo prisma das aspirações populares. segundo ele, cinco as­pirações, ou cinco formas de inter­pretar o mundo convencionam o modo de ver a realidade e a políti­ca entre os brasileiros: Humanis­ta, Anti-imperialista, Nacionalis­ta, Conservadora e Eficientista. Na sua avaliação, o candidato ou gru­po político que garantir em seu dis­curso três ou quatro destas aspira­ções elegerá o próximo presidente.

No seu canal no Youtube, Casa do Saber, Hanns avalia que “com este momento de crise institucional, onde os partidos tradicionais estão desmoralizados, estas cinco aspi­rações tendem a se desgrudarem dos partidos e se fragmentam em prol de novos candidatos e novas agremiações”. Ele explica que a as­piração é humanisrta, tem viés an­ti-globalização, com adeptos entre a classe média, universitários, jorna­listas e intelectuais. “Pode não ser tão numerosa, mas é fundamen­tal como formadora de opinião, e normalmente os adeptos desta opi­nião votam em partidos mais a es­querda como o PV, Rede, PT, PSB e em candidatos como Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT)”.

A segunda aspieração, é anti-im­perialista e faz parte dela os grupos que rejeitam o consumismo e a globalização anti-ecológica, tendo como modelo países da escandi­návia como Noruega e Suécia. “Têm como eleitores os partidários do PC do B, do MST, movimetnos sindi­cais, em parte ao PT, ao PSOL, e são partidos que estão mais a esquerda”.

A terceira aspiração não é an­ticapitalista, é antiliberalista, é na­cionalista. Ela procura reformar o capitalismo, tornando-o mais na­cional e afirmando o Brasil como potência. Tem partidários no PT, no PMDB, em partidos como o PDT, são inspirados em países com Chi­na, Coréia do Sul onde há um ati­vismo grande do Estado apoiando a economia nacional. “Lula e Dilma em parte adotaram também esta as­piração quando tiveram as políticas dos campeões nacionais e amplos setores tiveram créditos subsidia­dos para a produção”, aponta.

Para Hanns estas três primei­ras vertentes são mais à esquerda e estavam abrigadas tanto dentro do PT, quando em partidos alinha­dos ao PT e que ganharam segui­damente muitas eleições. Estas três linhas se contrapõe a outras ver­tentes poderosa que vêm a seguir: a Conservadora e a Eficientista.

Luis Alberto Hanns explica que a aspiração Conservadora, é sau­dosa da ordem, dos costumes e das tradições, e é avessa a grandes mudanças. Seus eleitores se vêem mais representados por candida­tos como o deputado Jair Bolso­naro (PSL) e candidatos de linha evangélica distribuídos em parti­dos de centro e de direita como o DEM, PP, PL, PRB e parte do PMDB.

A quinta aspiração é a eficien­tista, tem se tornado fundamental neste momento de colapso da eco­momia, onde há um grande cla­mor por eficiência na economia e nos serviços. Tradicionalmen­te ela é representada pelo discur­so do PSDB paulista, mas tamvém já foi bandeira de candidatos do passado como o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf (PP), o ex­-presidente Fernando Collor(PTC­-RN). “O próprio Lula também uti­lizou este discurso quando grupou em Dilma, nas eleições de 2014 a ideia da gerente eficiente”, comenta.

ESGOTAMENTO DO MARKETING E DA DEMAGOGIA

Para Luiz Alberto Hanns, nenhu­ma destas aspirações consegue des­colar mais do que 15% a 30% do elei­torado, e nenhum eleitor costuma ser exclusivamente adepto de uma destas aspirações, mas costuma en­fatizar uma delas. “Neste momen­to de esgotamento do nosso siste­ma político, o desgaste dos políticos, dos partidos, leva o eleitor a se des­grudar de parte destas agremiações e buscar novas siglas”, frisa. Na vi­são de Hanns, o esgotamento Éti­co, que perpassa todo o cenário dá margem para que candidatos fora do sistema possam angariar mui­tos votos, desde que venham com o compromisso de uma limpeza ética. Este discurso também favo­rece candidatos que se apresen­tem como não políticos, ou aque­les que tem uma carreira impoluta.

DEMAGOGIA

Uma segunda aspiração é o esgotamento da demagogia e do marketing. Na opinião de Luis Al­berto Hanns, “há certo espaço para candidatos que se apresentem com realismo, com programas menos marqueteiros. O candidato ou par­tido que conseguir agrupar de três a quatro destas aspirações no seu discurso, terá maiores chances de vencer as eleições”, aponta. Para Hanns, neste momento de mudan­ças, ninguém dever se omitir de participar das eleições.


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