Política

Ramagem se defende de acusações sobre espionagem

Redação DM

Publicado em 10 de junho de 2025 às 07:33 | Atualizado há 2 dias

O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, contradisse as acusações de monitoramento ilegal de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em depoimento, ele afirmou que nunca utilizou o órgão para espionar qualquer autoridade, além de destacar que não tinha controle sobre sistemas de vigilância.

Defesa enfática

Ramagem, atual deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, responde a uma série de questionamentos relacionados a uma suposta trama golpista. Durante os interrogatórios, ele reiterou que as denúncias feitas pela Polícia Federal são infundadas e uma tentativa de envolvê-lo em um esquema que, segundo ele, nunca existiu.

As alegações de que ele teria usado um programa de espionagem chamado Firstmile foram negadas por Ramagem. Segundo ele, o sistema foi desativado em 2021, antes do período em que as investigações indicam a sua suposta utilização. “É uma indução a erro do juízo pela Polícia Federal”, afirmou.

Próximos passos

A defesa de Ramagem também mencionou a suposta utilização de informações para embasar declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre fraudes eleitorais. Ele afirmou que os textos que produziu eram apenas anotações pessoais, não destinados a qualquer tipo de manipulação pública.

Além de Ramagem, outros envolvidos no caso, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, devem ser interrogados até o dia 13 de outubro. O foco das investigações é esclarecer os detalhes de uma tentativa de obstruir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.

O desenrolar desses interrogatórios irá definir os próximos passos da investigação, que continua a atrair atenção tanto do público quanto da mídia.


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