Saúde e segurança são as principais preocupações do eleitorado goiano
Redação DM
Publicado em 11 de abril de 2018 às 02:51 | Atualizado há 7 anos
Pesquisa Serpes/O Popular mostra que a área da saúde é o maior desafio a ser enfrentado pelo governo estadual, de acordo com a manifestação de 53,1% do eleitorado goiano. Segurança pública aparece em segundo lugar, com 17% dos entrevistados.
Corrupção foi citado por 7,5%, educação, por 6,9%, impostos, 3,7% e estradas, 2,9%. Infraestrutura, economia, habitação e apoio à indústria tiveram de 1,9% a 0,6%.
A área menos problemática do Estado, segundo o levantamento, é o meio ambiente, citado, por 0,5% dos eleitores.
A pesquisa é estimulada – com uma cartela de problemas apresentada ao eleitor. Das 801 pessoas consultadas, 3,5% não opinaram e 1,6% indicaram outras áreas com problemas. O levantamento foi feito entre os dias 30 de março e 5 de abril. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo número BR-07829/2018 e no TRE sob o protocolo número GO-05562/2018, no dia 29 de março de 2018.
No Entorno do Distrito Federal está o maior porcentual e preocupação das pessoas com a saúde: 58,8%. O índice cai na Região Norte para 43,1%.
Em Goiânia, há o registro do maior porcentual de entrevistados que apontam preocupação com a violência: 22%. No Norte, há redução para 9,7%.
NO PAÍS
Recente pesquisa do Datafolha mostrou que 45% dos brasileiros têm a saúde como o maior problema do País — em segundo lugar ficou a violência (18%), seguida por corrupção (10%) e educação (8%). A liderança da saúde no ranking de reprovação dos brasileiros vem desde 2008, o que mostra a deterioração da gestão por parte do governo federal. Mas indica também que o Legislativo tem deixado a desejar na formulação de boas leis nessa área
Saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios dos governantes. Em um levantamento do Ministério da Saúde para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10.
O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais.
Em20anos, noentanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%.
A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados.