Política

Vereador eleito ganha liberdade

Redação DM

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 01:07 | Atualizado há 8 anos

O vereador eleito Valdemir Souto (PR), de Aparecida de Goiânia, foi liberado pela Justiça, depois de permanecer preso, por dois meses, no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional da cidade.

Desde o dia 6 de outubro, Valdemir cumpria prisão preventiva por responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, afastamento de licitante por pagamento indevido, organização criminosa, dentre outros.

O caso começou a ser investigado pela 18ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia e teve desdobramentos na 12ª Promotoria da comarca, que trata de infrações criminais.

O promotor de Justiça Leonardo Seixlack Silva, titular da 12ª Promotoria de Justiça de Aparecida, explicou que o acusado é o proprietário, de fato, da empresa GS Transportes e Sinalização Ltda., que executa serviços de sinalização de trânsito. A empresa, porém, está registrada em nome de seus familiares.

Valdemir Souto assumiu a Superintendência Municipal de Trânsito de Aparecida de Goiânia (SMTA) no primeiro mandato do prefeito Maguito Vilela (PMDB) e permaneceu por mais de cinco anos.

O promotor afirma que há provas robustas de que Valdemir tenha direcionado duas licitações realizadas em 2013 para a locação de dois caminhões pertencentes a esta empresa, que fariam o trabalho relacionado à sinalização, puxando máquinas de pintura de meio-fio e das faixas.  O ex-superintendente da SMTA teria direcionado a licitação com o objetivo de fazer a empresa GS Transportes e Sinalização Ltda. vencer o pregão, o que ocorreu em 2013, incluindo a assinatura de dois aditivos, estendendo o contrato até o final de 2015.

Os dois caminhões que pertencem à empresa começaram a atuar naquele ano, sob pagamento de aluguel mensal de R$ 6 mil. Leonardo disse, porém, que cada caminhão custa em média R$ 30 mil, por isso considera o contrato de locação superfaturado. O promotor conta ainda que um dos caminhões começou a operar apenas no final de 2014, mas o pagamento do aluguel era depositado desde o final de 2013. Ele estima um prejuízo de R$ 700 mil para os cofres públicos.

 

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