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Atestado de capacitação técnica suspeito rende punição para empresa

A empresa Multi Saúde Ltda tentou participar de um processo seletivo para prestar serviços terceirizados de médicos e equipe multiprofissional em um hospital da rede estadual de saúde. A empresa chegou a apresentar proposta comercial e foi feita uma minuta de contratação, mas alguns documentos apresentados foram colocados sob suspeição.

A direção da unidade checou junto a outros hospitais se a Multi Saúde realmente havia sido prestadora de serviços e se teria a capacitação técnica atestada. Mas, na primeira instigação foi descoberta a tentativa de fraudar o processo em que a empresa se valia de informação que não era verdadeira e o processo foi suspenso.

A diretora da empresa foi chamada pela direção do hospital e informada que aquele documento não tinha a veracidade atestada e que por aquela razão ela seria desabilitada de prosseguir no contrato.

A Multi Saúde informava em documento oficial atestado por diretor de outra unidade que prestava serviços especializados “na gestão de 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Adulta (UTI), contemplando urgência e emergência, com equipes completas de profissionais médicos, equipe multiprofissional (odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionista, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, farmacêuticos, radiologistas e assistente social) por 24 horas ininterruptas, tudo na forma de plantões presenciais e equipe administrativa, visando atender a demanda” do hospital que atestou.

Consultada, sobre se a empresa realmente prestava esse serviço que dizia ser especializada, a gerência de contratos da unidade informou que a Multi Saúde nunca havia sido contratada e que a informação era inverídica. O que provocou a suspensão da contratação que seria feita.

A direção do hospital onde o atestado foi apresentado fez uma repreensão verbal para a diretora da empresa de que o fato não seria tornado público de imediato, mas que ela estaria suspensa de participar de qualquer processo seletivo por um ano e o documento ainda seria mandado para análise na Polícia Técnico Científica para apuração rigorosa.

A direção da empresa ainda tentou ser valer de apoio político para se manter no contrato, mas quando percebeu o risco de uma exposição maior refluiu da tentativa.

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