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‘As vacinas são ferramentas super poderosas e eficazes no combate à doenças’, diz jornalista

A vacina é o método mais efetivo de prevenir doenças graves, mas desde início da pandemia houve uma queda expressiva na adesão à vacinação, explicada pelo isolamento social e fakes news envolvendo as vacinas. Com a queda, as doenças antes erradicadas como Sarampo, Difteria, tuberculose e Coqueluche estão retornando.

Em 2021, cerca de 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche. Contra a tuberculose e a paralisia infantil, perto de 70%. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, o índice não chegou a 75%. A baixa adesão se repetiu em diversas outras vacinas.
A recomendação é que 90 a 95% estejam imunizadas para uma proteção coletiva contra tais doenças. O risco da imunização inadequada ou a falta da mesma pode trazer sequelas causadas pela própria doença e até mesmo a morte.

De acordo com a pediatra Lara França, as vacinas são fundamentais para uma redução de doenças que deixam sequelas e podem levar a mortalidade.

“As vacinas são aplicadas desde o nascimento e seguem até a vida adulta. No Brasil há 2 tipos de calendário vacinal, preconizado pelo Ministério da Saúde e pela rede particular. O Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, disponibiliza gratuitamente, para os recém-nascidos até a terceira idade, 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças.
A rede privada disponibiliza vacinas para a imunização de todas as faixas etárias, complementando o calendário vacinal do PNI. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o não comparecimento de crianças aos postos e clínicas de vacinação para atualização da caderneta de vacinação, pode impactar nas coberturas vacinais e colocar a saúde de todos em risco”, explica Lara.

A Enfermeira Ketly da Silva silva afirma que as vacinas podem erradicar algumas doenças, mas seu principal foco é a prevenção.

Conforme Lara, no Brasil, a vacinação foi responsável pela erradicação da varíola e da poliomielite (paralisia infantil). Mas isso só aconteceu com aplicação adequada das vacinas e seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

“A meningite e a caxumba podem causar surdez. O sarampo pode retardar o crescimento e reduzir a capacidade mental. A difteria pode levar a falência renal. A coqueluche pode provocar lesões cerebrais. A rubéola quando contraída na gravidez, o bebê pode nascer com glaucoma, catarata e deformação cardíaca, entre outros problemas, além do risco de aborto”, destaca Lara.

O jornalista Murilo Mendes afirma que as vacinas são ferramentas super poderosas e eficazes no combate a doenças de diversas naturezas.

“Acho que sem elas, a notar pela gama enorme de doenças que existem hoje em dia, a humanidade caminharia noutro compasso, ou estaria fadada ao fracasso com alta taxa de mortalidade. Desde que me entendo por gente, me vi tomando vacinas. Agora, adulto, com a pandemia de Covid-19, pude perceber o tamanho da importância das imunizações”, afirma Murilo.

Para ele, falar de vacinação é falar sobre saúde pública, que evita epidemias e pandemias. “Além do mais, temos o SUS, grande sistema que assegura esse bem estar a todos gratuitamente, atendendo nossos direitos como cidadãos”, pontua Murilo.

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