![Imagem ilustrativa da imagem A dança do parto](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00129324_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00129324_00.jpg%3Fxid%3D608130%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722046261&xid=608130)
As equipes do Hospital Estadual de Luziânia estão levando o conceito de tratamento humanizado a níveis de dança e descontração. Mulheres em trabalho de parto são ajudadas a dançar coreografias alegres e interativas enquanto o momento de darem à luz seus filhos na unidade.
A enfermeira Drielly Oliveira Dantas atua diretamente em uma das alas do Centro Obstétrico e participou da dança com as gestantes. “Buscamos auxiliar as parturientes para uma boa evolução. A equipe toda participou e trouxe um bem-estar agradável para as mamães em trabalho de parto com risos, relaxamento e evolução na dilatação, tudo o que favorece para um bom parto”, comentou.
De acordo com a coordenadora do Centro Obstétrico e Maternidade, enfermeira Adrienne Câmara, a dança é alegre, com uma bonita coreografia e tem um efeito terapêutico importante. “Dançar favorece na liberação da musculatura pélvica, a movimentação verticalizada auxilia na evolução do trabalho de parto, trabalhando o assoalho pélvico e estimulando o encaixe do bebê . Isso promove também relaxamento da mãe diminui a tensão e ansiedade”.
No início da fase ativa do trabalho de parto dançar ajuda na dilatação, se a gestante quiser e tiver vontade tem a liberdade de poder andar, realizar movimentos circulares, agachamentos, alongamentos enquanto seu corpo for permitir. Quando as contrações ficam mais próximas dançar pode não ser aceito e neste momento podem ser iniciados os métodos não farmacológicos para alívio da dor, como banho com água morna, mudança de posição, massagens.
Adrienne explica ainda que as equipes são criativas e buscam sempre novas modalidades de abordar as parturientes para dar mais humanização e acolhimento às mães, acompanhantes e os bebês. “Vamos sempre aprimorar o acolhimento que damos aos nossos pacientes”, finaliza.