Caneta contra a obesidade reduz 15% do peso
Handressa Simão
Publicado em 28 de novembro de 2021 às 19:49 | Atualizado há 4 meses
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
- Caixa d’água vazando a noite: causas e soluções
- Hospital Estadual de Luziânia celebra 2 mil cirurgias gerais realizadas
- Feriadão é oportunidade para deixar a casa em ordem e combater focos de dengue
- Tesla iniciou busca por substituto de Musk como CEO, diz jornal
- Homem é preso por tentativa de homicídio depois de briga em bar
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
Para quem é recomendado?
Por enquanto, o uso offlabel é feito para pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30, e, como é previsto em bula, para tratar a diabetes.
Já em caso de sobrepeso, segundo Salles, o tratamento poderá ser feito se a pessoa já estiver com efeitos negativos na saúde, como apneia do sono, mudança da pressão arterial, entre outros, incluindo a própria diabetes.
Quais são os efeitos colaterais?
A semaglutida pode causar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal. O principal deles é a náusea. Há, ainda, de acordo com a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chance de:
- Diarreia
- Vômito
- Prisão de ventre
- Dor abdominal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Dispepsia (indigestão)
- Tontura
- Distensão abdominal
- Eructação (arroto)
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) em pacientes com diabetes tipo 2
- Flatulência (acúmulo de gases)
- Gastroenterite (uma infecção intestinal)
- Doença do refluxo gastresofágico (um tipo de distúrbio digestivo)
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
Como ela é aplicada?
A dose para o tratamento de obesidade é de 2,4 mg por semana, segundo as evidências científicas publicadas, mas precisa ser acordada junto ao médico para evitar efeitos colaterais mais graves. O paciente deve comprar a “caneta” para a injeção.
Porém, ainda não há um produto com a exata dose a venda no Brasil, já que o medicamento é aprovado oficialmente para o tratamento da diabetes, com uma quantidade diferenciada.
Para quem é recomendado?
Por enquanto, o uso offlabel é feito para pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30, e, como é previsto em bula, para tratar a diabetes.
Já em caso de sobrepeso, segundo Salles, o tratamento poderá ser feito se a pessoa já estiver com efeitos negativos na saúde, como apneia do sono, mudança da pressão arterial, entre outros, incluindo a própria diabetes.
Quais são os efeitos colaterais?
A semaglutida pode causar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal. O principal deles é a náusea. Há, ainda, de acordo com a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chance de:
- Diarreia
- Vômito
- Prisão de ventre
- Dor abdominal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Dispepsia (indigestão)
- Tontura
- Distensão abdominal
- Eructação (arroto)
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) em pacientes com diabetes tipo 2
- Flatulência (acúmulo de gases)
- Gastroenterite (uma infecção intestinal)
- Doença do refluxo gastresofágico (um tipo de distúrbio digestivo)
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
O que é essa substância?
A semaglutida é um análogo ao GLP-1, hormônio que temos no intestino: toda vez que uma pessoa se alimenta, ele sinaliza para o cérebro que é hora de reduzir a fome, retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina, que promove a absorção da glicose nas células.
“O nosso hormônio dura 10 minutos, já a semaglutida dura uma semana. Aquela sensação de ‘comi e perdi a minha fome’ é dada pelo GLP-1 e a semaglutida é um medicamento que imita essa ação. O paciente tem a sensação de que está sem fome. E, se ele come, para de comer porque o estômago enche rápido”, explica João Eduardo Salles, endocrinologista e coordenador da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Como ela é aplicada?
A dose para o tratamento de obesidade é de 2,4 mg por semana, segundo as evidências científicas publicadas, mas precisa ser acordada junto ao médico para evitar efeitos colaterais mais graves. O paciente deve comprar a “caneta” para a injeção.
Porém, ainda não há um produto com a exata dose a venda no Brasil, já que o medicamento é aprovado oficialmente para o tratamento da diabetes, com uma quantidade diferenciada.
Para quem é recomendado?
Por enquanto, o uso offlabel é feito para pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30, e, como é previsto em bula, para tratar a diabetes.
Já em caso de sobrepeso, segundo Salles, o tratamento poderá ser feito se a pessoa já estiver com efeitos negativos na saúde, como apneia do sono, mudança da pressão arterial, entre outros, incluindo a própria diabetes.
Quais são os efeitos colaterais?
A semaglutida pode causar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal. O principal deles é a náusea. Há, ainda, de acordo com a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chance de:
- Diarreia
- Vômito
- Prisão de ventre
- Dor abdominal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Dispepsia (indigestão)
- Tontura
- Distensão abdominal
- Eructação (arroto)
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) em pacientes com diabetes tipo 2
- Flatulência (acúmulo de gases)
- Gastroenterite (uma infecção intestinal)
- Doença do refluxo gastresofágico (um tipo de distúrbio digestivo)
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
Alexandre Hohl, presidente do departamento de endocrinologia feminina, andrologia e transgeneridade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que a “maior pandemia do planeta está relacionada com o peso”.
“Antes da pandemia de Covid-19, a gente já tinha 2,4 bilhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Então, esse é um número avassalador. Acabaram de sair os números de diabetes entre 2019 e 2021: aumentou em 30% no mundo”, afirma.
O que é essa substância?
A semaglutida é um análogo ao GLP-1, hormônio que temos no intestino: toda vez que uma pessoa se alimenta, ele sinaliza para o cérebro que é hora de reduzir a fome, retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina, que promove a absorção da glicose nas células.
“O nosso hormônio dura 10 minutos, já a semaglutida dura uma semana. Aquela sensação de ‘comi e perdi a minha fome’ é dada pelo GLP-1 e a semaglutida é um medicamento que imita essa ação. O paciente tem a sensação de que está sem fome. E, se ele come, para de comer porque o estômago enche rápido”, explica João Eduardo Salles, endocrinologista e coordenador da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Como ela é aplicada?
A dose para o tratamento de obesidade é de 2,4 mg por semana, segundo as evidências científicas publicadas, mas precisa ser acordada junto ao médico para evitar efeitos colaterais mais graves. O paciente deve comprar a “caneta” para a injeção.
Porém, ainda não há um produto com a exata dose a venda no Brasil, já que o medicamento é aprovado oficialmente para o tratamento da diabetes, com uma quantidade diferenciada.
Para quem é recomendado?
Por enquanto, o uso offlabel é feito para pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30, e, como é previsto em bula, para tratar a diabetes.
Já em caso de sobrepeso, segundo Salles, o tratamento poderá ser feito se a pessoa já estiver com efeitos negativos na saúde, como apneia do sono, mudança da pressão arterial, entre outros, incluindo a própria diabetes.
Quais são os efeitos colaterais?
A semaglutida pode causar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal. O principal deles é a náusea. Há, ainda, de acordo com a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chance de:
- Diarreia
- Vômito
- Prisão de ventre
- Dor abdominal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Dispepsia (indigestão)
- Tontura
- Distensão abdominal
- Eructação (arroto)
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) em pacientes com diabetes tipo 2
- Flatulência (acúmulo de gases)
- Gastroenterite (uma infecção intestinal)
- Doença do refluxo gastresofágico (um tipo de distúrbio digestivo)
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também
Semaglutida é uma substância que foi desenvolvida inicialmente para controlar a diabetes tipo 2, mas que, tornou-se uma grande promessa. O medicamento foi aprovado em junho nos Estados Unidos, mas, no Brasil, só pode ser usada em modo offlabel ( com o aval médico, mas fora da indicação prevista em bula).
O medicamento é aplicado com a ajuda de uma “caneta”, aplicador que também é usado para injetar outros tipos de medicamentos.
Alexandre Hohl, presidente do departamento de endocrinologia feminina, andrologia e transgeneridade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que a “maior pandemia do planeta está relacionada com o peso”.
“Antes da pandemia de Covid-19, a gente já tinha 2,4 bilhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Então, esse é um número avassalador. Acabaram de sair os números de diabetes entre 2019 e 2021: aumentou em 30% no mundo”, afirma.
O que é essa substância?
A semaglutida é um análogo ao GLP-1, hormônio que temos no intestino: toda vez que uma pessoa se alimenta, ele sinaliza para o cérebro que é hora de reduzir a fome, retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina, que promove a absorção da glicose nas células.
“O nosso hormônio dura 10 minutos, já a semaglutida dura uma semana. Aquela sensação de ‘comi e perdi a minha fome’ é dada pelo GLP-1 e a semaglutida é um medicamento que imita essa ação. O paciente tem a sensação de que está sem fome. E, se ele come, para de comer porque o estômago enche rápido”, explica João Eduardo Salles, endocrinologista e coordenador da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Como ela é aplicada?
A dose para o tratamento de obesidade é de 2,4 mg por semana, segundo as evidências científicas publicadas, mas precisa ser acordada junto ao médico para evitar efeitos colaterais mais graves. O paciente deve comprar a “caneta” para a injeção.
Porém, ainda não há um produto com a exata dose a venda no Brasil, já que o medicamento é aprovado oficialmente para o tratamento da diabetes, com uma quantidade diferenciada.
Para quem é recomendado?
Por enquanto, o uso offlabel é feito para pacientes obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30, e, como é previsto em bula, para tratar a diabetes.
Já em caso de sobrepeso, segundo Salles, o tratamento poderá ser feito se a pessoa já estiver com efeitos negativos na saúde, como apneia do sono, mudança da pressão arterial, entre outros, incluindo a própria diabetes.
Quais são os efeitos colaterais?
A semaglutida pode causar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal. O principal deles é a náusea. Há, ainda, de acordo com a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chance de:
- Diarreia
- Vômito
- Prisão de ventre
- Dor abdominal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Dispepsia (indigestão)
- Tontura
- Distensão abdominal
- Eructação (arroto)
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) em pacientes com diabetes tipo 2
- Flatulência (acúmulo de gases)
- Gastroenterite (uma infecção intestinal)
- Doença do refluxo gastresofágico (um tipo de distúrbio digestivo)
Salles diz que a principal forma de reduzir o desenvolvimento de efeitos colaterais é a conversa e o planejamento junto ao médico.
“Sempre bom ressaltar que é um medicamento para a diabetes. O uso offlabel precisa ser acordado entre médico e paciente. Ele precisa saber se o médico se sente seguro para fazer o tratamento, precisa-se discutir com o paciente se o benefício ou o risco do paciente valem a pena”, afirmou.
O que dizem os estudos?
Os pesquisadores prescreveram 2,4 mg por semana para um grupo e, para o outro, o placebo. A partir de 4 semanas, os pacientes que estavam recebendo o tratamento começaram a emagrecer. A perda média foi de 15% do peso corporal ao final do ensaio.
“Este estudo é muito bonito, muito bem feito. Ele mostra uma perda de peso fantástica. É uma promessa para o tratamento da obesidade muito importante. É o principal medicamento que a gente pode ter nos próximos tempos”, disse Salles.
Quem não pode usar?
Nos Estados Unidos, o medicamento possui uma advertência sobre o potencial risco de desenvolvimento de câncer na tireoide, mesmo que os casos tenham ocorrido de forma rara. Então ele deve ser evitado em pessoas com histórico familiar da doença.
O mesmo vale para pacientes com histórico de pancreatite, problemas na vesícula biliar, lesão renal aguda ou retinopatia diabética (lesão na retina do olho).
Leia Também