Saúde

Cerca de 7% da população não desenvolve todos os dentes

Diário da Manhã

Publicado em 12 de abril de 2018 às 10:42 | Atualizado há 7 anos

A agenesia dental caracteriza-se pela ausência congênita de dentes, acometendo cerca de 5% a 7% da população, sendo mais prevalente na dentição permanente. Em alguns casos, o mal pode estar associado a certas síndromes, como à de Down, por exemplo.

Geralmente causada por uma deficiência genética e, apesar de pouco conhecida, é uma anomalia bastante comum de ocorrer e deve ser diagnosticada ainda na infância, para assim proporcionar um tratamento adequado.

O dentista Leonardo Lara alerta que quando a falta de dentes ocorre com o dente de leite, o diagnóstico pode ser tardio, uma vez que os dentes da criança não nascem de uma vez só, o que dificulta a percepção da ausência de algum deles. “Sua origem pode ser em decorrência de uma falha na iniciação e proliferação da lâmina dental, que é o tecido que forma os dentes”, explica.

Leonardo explica que a principal causa responsável é mesmo a hereditariedade, o que torna difícil qualquer manobra de prevenção. “Mas fatores extragenéticos, como disfunção endócrina das glândulas tireóides, radiação e síndromes, podem ser considerados. A agenesia mais frequente ocorre em terceiros molares, mais conhecidos como cisos, na sequência vem os segundos pré-molares inferiores, seguidos pelos incisivos laterais superiores e os segundos pré-molares superiores”, comenta.

Tratamentos

O dentista afirma que existem algumas alternativas de tratamentos para quem nasce ou tem falta de algum dente. Uma delas é o aparelho ortodôntico que pode ajudar a alinhar melhor a dentição e corrigir a oclusão. Já se o espaço resultante da falha for pequeno pode ser realizado o aumento das coroas dos dentes vizinhos através de resinas ou porcelanas na cor do dente. “As próteses e os implantes são tratamentos também bastante rápidos, permanentes e satisfatórios”, garante. Ele defende que a dentição é um assunto muito importante e requer cuidados desde os primeiros meses.

(Foto: reprodução Internet)

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