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Contraceptivo: 43% das brasileiras ultilizam pílula do dia seguinte

O método contraceptivo é usado para situações de urgência, mas não protege de doenças sexualmente transmissíveis; usar indiscriminado causa efeitos colaterais

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Uma pesquisa recente no Brasil com 2 mil pessoas revelou que 43% das mulheres usam a pílula do dia seguinte, um método de emergência utilizado para evitar a gravidez após uma relação desprotegida. Dessas, 32% não usam nenhum outro método contraceptivo. A pesquisa também mostrou que 82% não usam preservativos, o que aumenta o risco de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Esses dados foram divulgados em um levantamento especial para a VEJA durante o mês dedicado à contracepção. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre métodos anticoncepcionais e opções disponíveis para evitar infecções contraídas por meio do ato sexual. A pesquisa foi conduzida pelo Instituto IPEC a pedido da divisão farmacêutica da Bayer.

Entre as mulheres que usam a pílula do dia seguinte, 52% consideram a quantidade de hormônios um fator influente na escolha. No entanto, isso se torna contraditório.

As pílulas do dia seguinte possuem 1,5 mg do hormônio levonorgestrel, quantidade bastante alta quando comparada a outros métodos contraceptivos. Para efeitos de comparação, uma única dose equivale a meia cartela da pílula anticoncepcional padrão afirma o Eli Lakryc, vice-presidente médico da Divisão Farmacêutica da Bayer no Brasil e na América Latina

O uso incorreto desse método pode causar efeitos colaterais. “O uso indiscriminado causa efeitos colaterais consideráveis no organismo, como náuseas, sangramentos fora do período menstrual, dores abdominais, cansaço excessivo, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas e vertigens"

A pesquisa também indicou que 33% das mulheres preferem pílulas contraceptivas, 24% optam pelos preservativos e apenas 5% combinam ambos os métodos.

"Os preservativos são um eficaz contraceptivo para evitar gravidez e, atualmente, são o único método capaz de prevenir diversas infecções sexualmente transmissíveis", ressalta Eli Lakryc, vice-presidente médico da Divisão Farmacêutica da Bayer no Brasil e na América Latina.

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