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Goiás reduz filas de cirurgias eletivas com aporte de recursos e novas tecnologias

Ao mesmo tempo, Governo de Goiás fez aporte de R$ 20 milhões em programa do governo federal para permitir que, em parceria com os municípios

Mais de 30 mil cirurgias eletivas realizadas na rede estadual em 2023 refletem prioridade do Governo de Goiás na redução da fila de espera Mais de 30 mil cirurgias eletivas realizadas na rede estadual em 2023 refletem prioridade do Governo de Goiás na redução da fila de espera

Desde a liberação das cirurgias eletivas, após a pandemia da Covid-19, quando os procedimentos foram suspensos no país, as unidades do Governo de Goiás realizaram 71.109 procedimentos cirúrgicos eletivos, média de 5 mil mensais. Apenas em 2023, já são 30.088. Os números refletem uma das prioridades do Governo de Goiás, que é a redução da fila de cirurgias eletivas. Atualmente, nas unidades estaduais, a fila de espera é de 14.456 eletivas.

Os resultados foram possíveis devido à incorporação de novas tecnologias, ampliação de controle e transparência e aumento do aporte financeiro. A ampliação da rede também permitiu que mais cirurgias fossem realizadas. Em 2020, os hospitais de Luziânia, Formosa, São Luís de Montes Belos, Itumbiara e Jataí foram estadualizados e dois novos hospitais entregues – o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; e o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia.

Goiás também conquistou a segunda posição entre as unidades federativas no Programa de Redução de Filas (PNRF), realizado pelo governo federal, com 2.750 cirurgias realizadas entre março e abril deste ano. “A partir da adesão de 67 hospitais privados e municipais para a execução do projeto, está ocorrendo de fato a ampliação do acesso a procedimentos eletivos, que agora conta com tais parceiros, além de toda rede estadual”, explica o secretário Sérgio Vencio.

Ao todo, os municípios que realizaram as cirurgias eletivas em Goiás receberam R$ 20 milhões do Ministério da Saúde (MS) para esses procedimentos. Como contrapartida, o Governo de Goiás aportou mais R$ 20 milhões. “Com essa medida, será pago, em muitos casos, o triplo da tabela SUS para que unidades de saúde privadas e de alguns municípios realizem as cirurgias”, comenta o secretário.

A execução desse programa no formato adotado em Goiás, com a unificação da fila de pacientes, chamou a atenção do MS. “Acertamos uma cooperação para que Goiás se conecte à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), transmitindo os dados de sua fila e também compartilhando conosco instrumentos utilizados para identificação dos pacientes”, afirmou o diretor de Regulação Assistencial e Controle do MS, Carlos Amílcar Salgado, durante visita dos gestores do Ministério à SES, em 13 de julho.

Urgência e emergência

Ao mesmo tempo em que priorizou as cirurgias eletivas, o Governo de Goiás realizou 115,6 mil cirurgias de urgência e emergência entre janeiro de 2021 e maio desde ano. Somente o Hospital Estadual de Urgência Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), realizou 36,6 mil procedimentos; e o Hospital de Urgências Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), outras 23,9 mil.

Importante ressaltar que essas unidades operam em perfis específicos e em alta e média complexidade, realizando cirurgias como transplantes, órteses e próteses, cardíacas, vasculares, separação e siameses, dentre outras.

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