Heja esclarece sobre doação de órgãos em entrevista à rádio local
Redação Diário da Manhã
Publicado em 26 de junho de 2025 às 06:20 | Atualizado há 4 horas
A doação de órgãos e tecidos foi tema de uma entrevista na Rádio Sucesso, com profissionais do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA). A enfermeira Raíssa Siqueira e a médica Júlia Carolina, integrantes da CIHDOTT, esclareceram dúvidas da população, explicaram o processo de doação e reforçaram a importância de comunicar à família o desejo de ser doador, pois a autorização familiar é indispensável.
Durante a conversa, as profissionais explicaram que a CIHDOTT é composta por equipe multiprofissional presente em hospitais com UTI, responsável por identificar potenciais doadores, notificar a Central de Transplantes e acolher as famílias, garantindo um processo ético e respeitoso.
“Uma única pessoa pode salvar até oito vidas com a doação de órgãos e beneficiar muitas outras com a doação de tecidos, por isso é essencial que cada indivíduo manifeste à família o desejo de ser doador, pois a autorização familiar é indispensável”, destacaram.
As profissionais esclareceram mitos frequentes que ainda geram insegurança na população, como a falsa ideia de que o hospital deixaria de prestar socorro a um possível doador ou a existência de tráfico de órgãos, mitos esses todos desmentidos com base na legislação e nos rigorosos protocolos do Sistema Nacional de Transplantes.
Também foi explicado o conceito de morte encefálica, caracterizada pela parada total e irreversível das funções cerebrais, confirmada por exames e critérios legais. “Mesmo sendo um momento de dor, a doação pode transformar essa perda em esperança para outras famílias”, frisou a comissão.
Raíssa Siqueira e Júlia Carolina encerraram a entrevista com convite à comunidade: “Salvar vidas é um ato de amor, seja um doador, converse com sua família e apoie essa causa, a equipe do HEJA, por meio da CIHDOTT, segue firme nesse compromisso de transformar dor em esperança.”