Música preferida e passeio na área verde: Hugo proporciona ações no jardim em atendimento humanizado
Redação DM
Publicado em 21 de outubro de 2021 às 17:27 | Atualizado há 4 anos
A maioria dos pacientes internados para tratamento no Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdomiro Cruz (Hugo) tem um longo período de hospitalização. Pensando nisso, a equipe multiprofissional realiza com frequência ações para diminuir a ansiedade causada pelo ambiente, a saudade da família e fortalecer o bem-estar do usuário, o que reflete positivamente na recuperação.
Nesta quinta-feira, 21, foi a vez de dois pacientes receberem esse carinho dos profissionais da unidade, em horários diferentes. Segundo a psicóloga Mônica Benevides Lelis, os pacientes revelaram a vontade de sair um pouco do leito e ter contato com ambiente diferente das paredes da enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após avaliação da equipe assistencial, eles desceram para o pátio do Hugo, uma área verde que fica na parte de trás da unidade de saúde.
O primeiro, Orlando Cardoso dos Santos, de 80 anos, que está internado há 50 dias, se ausentou por alguns instantes das paredes brancas da enfermaria para escutar sua música favorita em baixo do pé de manga, que fica na parte externa do Hugo. Além disso, o paciente teve contato com a natureza, sentiu o sol e o ar fresco que há dias não tinha contato. O passeio fora das paredes do hospital foi embalado por um clássico da música sertaneja, a canção Boate Azul, de autoria de Benedito Seviero e Aparecido Tomás de Oliveira.
Divino do Santos Rodrigues, de 75 anos, que está no Hugo desde o dia 28 de setembro, também contemplou um momento ao ar livre. Acompanhado da equipe, ele desceu para um banho de sol e se distanciou por alguns instantes do ambiente hospitalar. “Foi ótimo tomar ar fresco. Tem 23 dias que não saio do quarto. Muito obrigado por me proporcionar este momento”, disse o paciente.
Os pacientes foram acompanhados por profissionais da equipe multiprofissional, que garantiram segurança e conforto enquanto estavam fora dos leitos. De acordo com Mônica, o usuário passa a viver uma nova rotina dentro do hospital, diferente da que vive no dia a dia e o desafio diário dos profissionais é minimizar os efeitos da internação para cada paciente.
“Longos períodos de internação afetam o humor e comportamento de qualquer tipo de pessoa. Nessa realidade, a equipe multidisciplinar busca maneiras de amenizar as consequências de uma hospitalização prolongada. É onde se mostra importante o tratamento humanizado. Um tratamento que visa resgatar, durante a internação, atitudes que têm valor para o paciente e que o faça se sentir motivado”, afirma a psicóloga.
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