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SAÚDE

Os riscos da alimentação por fast-food para a saúde

Pessoas que comem fast-food mais de 2 vezes por semana têm risco de 30% de ter doenças cardíacas

O fast-food possui alto teor de gorduras saturadas, trans e alto nível de sódio e açúcar. Foto/reprodução: Depositphotos O fast-food possui alto teor de gorduras saturadas, trans e alto nível de sódio e açúcar. Foto/reprodução: Depositphotos

Virou rotina dos brasileiros pedir comida por aplicativo, é o que apontam dados divulgados em 2022 pela pesquisa Consumo Online no Brasil, que revelam que o delivery (entrega) de comida virou hábito para mais de 60% da população. Mas com esse costume de pedir comida por aplicativo, cresceu também o consumo do fast-food pelos brasileiros. Em português, comida rápida, o fast-food pode ser uma ameaça para nossa saúde.

Por conta da agilidade e praticidade, muitas pessoas que chegam cansadas em casa do trabalho ou mesmo que buscam outras alternativas para variar na alimentação, escolhem o fast-food como uma solução, mas essa opção pode virar um problema para a saúde. Conforme estudo publicado na revista Circulation, pessoas que comem fast-food mais de duas vezes por semana têm um risco de 30% de desenvolver doenças cardíacas.

Segundo a nutricionista Nathália Brasil, quem consome frequentemente o fast-food corre o risco de desenvolver problemas de saúde. “O consumo frequente e excessivo de fast-food é um dos grandes causadores de doenças não transmissíveis provenientes da dieta como: obesidade, dislipidemias, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer e até mesmo algumas doenças neurológicas”, explica Nathália, que alerta ainda para o alto teor de gorduras, sódio e açúcar adicionados nestes alimentos.

Para a estudante de psicologia, Beatriz Hilda, de 18 anos, o fast-food faz parte da sua rotina de alimentação, a jovem costuma pedir a comida em média três vezes por semana. “Eu sei que não é saudável, mas peço mesmo assim pela rapidez em que eu tenho a comida em casa, por gastar menos tempo do que se eu tivesse que fazer a comida”, relata Beatriz.

A nutricionista Nathália esclarece que não há segredos para uma alimentação saudável. “Manter uma alimentação saudável consiste em comer “comida de verdade”, ou seja, consumir alimentos que se encontram mais próximo do seu estado natural e com menos processamento possível. Exemplos práticos de alimentos que participam de uma alimentação saudável: arroz, feijão, carnes em geral, ovos, pães, leite e derivados, frutas, verduras, legumes, sementes, cereais integrais”, conta a nutricionista.

Às vezes, segundo Beatriz, comidas saudáveis são incluídas na sua alimentação, mas os alimentos que fazem mal à saúde, acabam sendo os mais consumidos. “Durante o dia eu como alimentos saudáveis como salada, maçã, laranja, ameixa, morango... Tento comer esses alimentos, mas eu gosto muito de hambúrguer, batata frita, hot dog, pizza. Não consigo deixar de comer esses alimentos por nada, então o fast-food meio que acaba sendo predominante na minha alimentação”, conta a jovem.

E para quem pretende ter uma alimentação mais nutritiva, a nutricionista recomenda o aumento do consumo de vegetais e frutas, além de alimentos ricos em proteínas como carne e ovos, além de aumentar o consumo de água. “Nenhum alimento, de forma isolada, tem potencial de fazer com que você se torne alguém saudável ou não, mas sim o contexto que este alimento está inserido, logo, cultive hábitos saudáveis para se tornar alguém saudável”, recomenda Nathália.

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