Gastronomia

Ostras prontas para consumo vendidas no Brasil contêm bactérias resistentes e metais tóxicos, alerta estudo

Redação Online

Publicado em 10 de julho de 2025 às 16:47 | Atualizado há 2 horas

As ostras contaminadas foram coletadas em regiões costeiras de São Paulo e Florianópolis entre 2022 e 2023
As ostras contaminadas foram coletadas em regiões costeiras de São Paulo e Florianópolis entre 2022 e 2023

Um estudo inédito das universidades USP e UFSC revelou contaminação por arsênio e bactérias multirresistentes em ostras comercializadas no Brasil.

As amostras analisadas apresentaram níveis do metal tóxico acima do permitido pela Anvisa (1mg/kg) e cinco tipos de bactérias classificadas como prioritárias pela OMS, incluindo variedades perigosas de Escherichia coli e Klebsiella.

O arsênio encontrado (0,44 a 1,95mg/kg) pode causar câncer de pele, pulmão e bexiga em exposição prolongada.

Já as bactérias resistentes a antibióticos representam grave ameaça à saúde pública, com potencial para causar infecções de difícil tratamento. Os pesquisadores alertam sobre os perigos do consumo de ostras cruas.

As ostras contaminadas foram coletadas em regiões costeiras de São Paulo (Santos, Cananeia, Peruíbe) e Florianópolis entre 2022 e 2023.

O estudo, publicado na Food Research International, destaca a capacidade dos moluscos de acumular metais pesados e microrganismos nocivos em seu organismo.

Foto: Sheryl Nadler/The Canadian Press

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