Paciente do Heja reencontra cadela de estimação
Redação Diário da Manhã
Publicado em 15 de julho de 2025 às 09:19 | Atualizado há 5 horas
A rotina hospitalar da paciente Sônia Maria Militão da Cunha, internada no Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA), ganhou um novo significado com a visita especial de sua cadela de estimação. O reencontro, carregado de emoção, fez parte de uma série de ações de humanização promovidas pela unidade para garantir conforto, vínculo afetivo e estímulo à recuperação de pacientes em internação prolongada.
Sônia deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 11 de junho, permanecendo por um longo período sob cuidados intensivos. Desde o início, a equipe identificou a importância da presença familiar como fator emocionalmente estabilizador.
Com o apoio da coordenadora de humanização, Joyce Fernanda, e da equipe multidisciplinar, composta pela psicóloga Fernanda da Costa, os fisioterapeutas Jordana Lourdes e André Luiz e a nutricionista Joyce Gonçalves, foram organizados passeios terapêuticos com a participação ativa da família, sempre respeitando rigorosamente as condições clínicas da paciente.
Com a evolução do quadro clínico e a transferência de Sônia para a enfermaria, os cuidados humanizados foram intensificados. “As visitas do animal de estimação tornaram-se momentos aguardados e repetidos, sempre no jardim da unidade, proporcionando à paciente alegria e conforto emocional”, explicou Joyce Fernanda.
Segundo a equipe multiprofissional, além da presença do animal de estimação, também foram promovidos encontros com os netos, fortalecendo ainda mais os laços afetivos. “A paciente teve, ainda, a oportunidade de realizar passeios terapêuticos com o esposo, que está internado na mesma enfermaria. Esses momentos reforçaram o vínculo conjugal e simbolizaram o apoio mútuo em um período de vulnerabilidade”, acrescentou.
De acordo com a coordenadora de humanização, as intervenções realizadas se destacam pelo caráter humanizado e integrativo, reconhecendo a paciente em sua totalidade biopsicossocial, respeitando sua história, seus afetos e sua subjetividade. “Isso contribui não apenas para o cuidado clínico, mas também para a dignidade no processo de hospitalização”, concluiu Joyce Fernanda.