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Policlínica de Goianésia orienta sobre protocolo de HIV e hepatites B e C

Palestra destacou ainda os cuidados na prevenção e disseminação de  Microrganismos Multirresistentes

Imagem ilustrativa da imagem Policlínica de Goianésia orienta sobre protocolo de HIV e hepatites B e C

A gestora do cuidado da Policlínica de Goianésia, Bruna Póvoa Ribeiro, e a enfermeira Fabiana Pereira do Nascimento promoveram uma atividade educativa com os colaboradores sobre os protocolos de HIV, hepatites B e C e os cuidados na prevenção, e disseminação de (MMR) Microrganismos Multirresistentes.

O objetivo foi respaldar os profissionais quanto às medidas de isolamento para prevenir a ocorrência de surtos e transmissão cruzada, instituindo uma rotina para a vigilância de pacientes potenciais para a transmissão e padronizar orientações e condutas adotadas na unidade

De acordo com as profissionais, um dos grupos de risco para infecção por vírus HIV, HBV e HCV, são os pacientes portadores de doença renal crônica terminal, e em hemodiálise. No Brasil, estudos apontam que 0,9% dos casos confirmados de hepatite C, a hemodiálise configura-se como uma provável fonte de infecção. Em contrapartida, a transmissão desse vírus via transplante de órgãos, tornou-se menor, após a introdução de medidas como a vigilância dos hemoderivados em transfusões sanguíneas.

“A hepatite B, é uma doença de transmissão parenteral, dessa forma, pacientes hemodialíticos encontram-se suscetíveis a contrair o vírus durante o tratamento. Em pacientes portadores de HIV, por outro lado, a Insuficiência Renal Crônica pode ocorrer como uma complicação clínica da doença instalada”, explicaram.

Segundo as palestrantes, as infecções causadas em decorrência de microrganismos multirresistentes têm se tornado tema relevante para a saúde pública em todo mundo. Sabe-se que os pacientes acometidos por tais infecções dependem de maior período de internação, maior probabilidade de complicações e agravamento do estado de saúde e mortalidade, e de tratamentos farmacológicos mais onerosos, quando comparadas à pacientes com infecções sensíveis aos antimicrobianos disponíveis nas redes.

“A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por esse motivo, tem sido considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes”, afirmaram.

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