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Policlínica de Quirinópolis conscientiza pacientes da hemodiálise sobre Setembro Amarelo

Mês aborda a prevenção do suicídio

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A psicóloga Ana Luiza Moreira promoveu uma atividade educativa com os pacientes do setor de hemodiálise da Policlínica Estadual de Quirinópolis sobre o Setembro Amarelo, campanha que aborda a prevenção do suicídio, a fim de promover a valorização da vida.

O principal objetivo da campanha é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. “Para o Setembro Amarelo, a melhor forma de se evitar um suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema. E para a ação ser possível, é importante que as pessoas fiquem atentas aos fatores de risco e sinais de alerta”, explicou Ana Luiza.

Conforme a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e o CFM (Conselho Federal de Medicina), um primeiro fator de risco são os transtornos mentais. Isso porque praticamente todas as pessoas que cometem suicídio apresentam pelo menos um transtorno psiquiátrico, como depressão, transtorno bipolar, problemas com drogas líticas ou ilícitas.


		Policlínica de Quirinópolis conscientiza pacientes da hemodiálise sobre Setembro Amarelo
(Foto: Divulgação

De acordo com a profissional, outra questão importante é o histórico pessoal. “Isso porque a tentativa prévia é o principal fator de risco para o suicídio e indivíduos que já tentaram dar fim à própria vida têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente”, disse.

Além disso, é importante que as pessoas tenham atenção aos comentários e falas que demonstram desespero, desamparo e expressões como “eu desejaria não ter nascido”, “eu preferia estar morto”, “eu estou com vontade de sumir”, “ninguém vai sentir minha falta”, são sinais de alerta e pedidos de socorro. Há também fatores estressores, como separação conjugal, migração, luto.

“Ao longo dos anos, aprendemos que não devemos expor nossas vidas, não devemos falar muito de coisas tristes para não sermos chatos e pessimistas, ou seja, aprendemos que não devemos falar sobre nossos sentimentos. De tanto aprendermos, vamos acumulando várias dores, gritos, vozes que ficam ecoando dentro de nós, se tornando um peso a ser carregado dentro do peito. E daí surge a necessidade de falar, de ser ouvido por alguém”, revelou Ana Luíza.


		Policlínica de Quirinópolis conscientiza pacientes da hemodiálise sobre Setembro Amarelo
(Foto: Divulgação

Segundo a psicóloga, o SUS oferece uma estrutura de atendimento à população, gratuita e de qualidade. “Esses são alguns locais onde você pode buscar ajuda: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); Centro de Referência de Assistência em Assistência (CRAS); Centro de Valorização da Vida (CVV) Telefone: 188 e Qualquer Unidade de Saúde (UBS). Busque a ajuda de um profissional”, finalizou.

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