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Uso excessivo de celular pode comprometer funcionalidade de neurônios, aponta pesquisa

Diário da Manhã

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 12:26 | Atualizado há 7 anos

Atualmente, muitas pessoas passam cada vez mais horas mexendo no celular, seja por causa do trabalho, escola ou até mesmo brincando em aplicativos de jogos e redes sociais. Entretanto, qual seria o impacto dessa dependência tecnológica? Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Coreia em Seul decidiram analisar como a hiperconectividade se dá do ponto de vista da química cerebral de jovem.

Para isso, foram analisados um grupo de 19 pessoas com idade de 15,5 anos e dependência em internet e/ou smartphones diagnosticada, e outro com 19 adolescentes da mesma faixa etária, mas que não sofriam do problema.

Foi observado que os jovens dependentes de celular exibem níveis mais significativos de doenças como: depressão, ansiedade, insônia e impulsividade, comparados aos que não sofrem do problema. Para chegar até este resultado,os pacientes foram submetidos a um exame chamado espectroscopia por RNM, tipo de ressonância magnética que mede a composição química do órgão.Entretanto, de acordo com os pesquisadores, serão necessários mais estudos para que a descoberta tenha implicação clínica.

Professor da Universidade de Nova York que pesquisou a nomofobia entre 182 estudantes universitários declarou que os celulares se transformaram em uma ferramenta que fornece satisfação rápida e imediata. Nossos neurônios respondem a isso imediatamente, lançando dopamina. Ao longo do tempo, isso aumenta nosso desejo pelo feedback rápido e pela satisfação imediata. Esse processo também contribui para o desenvolvimento de intervalos de atenção mais curtos e torna as pessoas mais propensas ao tédio.

Com informações do Correio Braziliense

(Foto: reprodução Internet)

 

 


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