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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Emissoras de rádio estão retirando músicas do DJ Ivis

As emissoras de rádio do Ceará estão anunciando a retirada das músicas do DJ Ivis, de todas as programações.

Após ser divulgado que ele agredia a ex-mulher Pamella Holanda, as músicas do DJ não circularam mais nas rádios de Fortaleza. O caso foi revelado pela vítima no domingo (11) e desde então os vídeos das agressões vem circulando nas mídias.

A Rádio FM 93, do Sistema Verdes Mares de Comunicação, também afiliada do Grupo Globo no Ceará, publicou que é contra todo tipo de violência contra a mulher, seja física, verbal ou psicológica, e não compactua com esse tipo de comportamento. E por isso não irá mais reproduzir nenhuma música dele nas programações.

"Esperamos que justiça seja feita por esta mulher, a filha dela e por todas as que sofrem violência doméstica”, afirmou a emissora.

Outra Rádio, FM 91.1, da cidade de Tauá, do Sistema Sinal de Comunicação, também manifestou uma nota de repúdio. “Ocorre que não se justifica a violência e a Sinal, em hipótese alguma, compactuará com esse tipo de atitude, portanto a partir de hoje tira da programação musical da Rádio Sinal todas as músicas do cantor em questão”, disse a emissora.

As rádios do Grupo Cidade de Comunicação, como Rádio Cidade, Jovem Pan Fortaleza e FM 89 também emitiram o posicionamento contra DJ Ivis.

“Informamos que, devido aos atos de violência cometidos pelo cantor e compositor DJ Ivis contra a ex-companheira Pamella Holanda, nós do Grupo Cidade de Comunicação retiramos os hits do artista da programação musical de nossas rádios”.

Além dessas, a emissora Rádio Plus FM também afirmou: “que não compactua, de forma alguma, com qualquer tipo de violência contra a mulher seja ela física, psicológica, sexual ou patrimonial. E é por isso que, em respeito a Pamella Holanda, assim como todas as mulheres vítimas de violência, a Rede Plus FM anuncia a retirada de todas as músicas que contam com a participação do agressor, DJ Ivis, da nossa programação”.

As imagens divulgadas por Pamella, são as imagens gravadas das câmeras de circuito interno de segurança da residência. E além dos vídeos, ela também postou fotos de como o seu rosto teria ficado após as agressões.

"Eu me calei por muito tempo! Eu sofria com minha filha, sem apoio até dos que diziam estar ali pra ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados sem interferir com a desculpa que eu tinha que aguentar calada porque era o 'jeito dele', era esse o 'temperamento dele' e que se eu quisesse viver com ele, teria que me sujeitar e ser submissa. Não se calem!!! Não se calem jamais!!! Eu não vou me calar!", escreveu em uma publicação no Instagram.

Com informações do G1*

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