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A arte achada nas ruas: servidores da Comurg lançam livro

Os servidores da Comurg Luciano Diniz e Silvio Sous foram literalmente para as ruas e fizeram arte. O lançamento nesta sexta-feira, 20, do livro “Resíduos de Goiânia em Preto e Branco”, às 19h30, na Vila Cultural Cora Coralina revela uma dupla madura e pronta para avançar na poética das cidades.

Os dois já realizaram um documentário sobre temática semelhante e preparam novos projetos, com performances e happenings.

A exposição com a obra de Silvio e Luciano segue exposta na mostra fotográfica “Goiânia em Preto e Branco” até o dia 20 de fevereiro, de terça a domingo, das 9h às 17h.

O livro reúne fotografias de Luciano, que é também estudante de jornalismo, e textos poéticos de Silvio Sous, que já atuou na equipe de reportagem do Diário da Manhã.

Os dois artistas realizam uma  leitura simbólica das ruas que conhecem tão bem como trabalhadores.

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Dessa vez, entretanto, comunicam uma outra forma de expressão, que procura encontrar a beleza em um ambiente extremamente desigual e antidemocrático: os espaços urbanos. A apropriação ocorre por meio da ação de cada artista, que "olha" a cidade de um jeito, apesar da penetração da fotografia ao texto.

Em tempos de saturação do visual, onde o segmento empresarial espalha cores e mais cores no centro de Goiânia, em uma verdadeira balburdia de cores,  que desrespeitam a estética, o livro registra Goiânia em preto e branco. É de certa forma um golpe no autoritarismo dos donos da cidade.  Nesta batalha, a arte venceu: as fotos revelam uma cidade bonita, performática e diferente. Tem até castelos.

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