Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
— Foto Reprodução
O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), participou de uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira, 20, em razão da repercussão da operação realizada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), na qual 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço Municipal e nas casas dos servidores investigados.
O executivo municipal informou que "a prefeitura de Goiânia recebeu com tranquilidade e transparência a ação da polícia civil, tanto dentro do Paço Municipal quanto nos órgãos alvo da operação, e que a prefeitura ainda não tem todas as informações que constam no inquérito. Assim que recebermos as informações, todas as ações cabíveis serão tomadas".
Rogério Cruz afirmou ainda que a prefeitura não é alvo da operação e que está cooperando com as investigações das supostas fraudes licitatórias. Disse que irá afastar todos os nomes que estão arrolados no processo e exonerar cargos caso seja confirmado que servidores estejam envolvidos, mas que até o momento os nomes que constam e foram informados a ele são de pessoas físicas.
Ao ser questionado sobre o envolvimento de pessoas do alto escalão dos órgãos ligados à prefeitura, o prefeito informou que o presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, já foi afastado e todas as providências cabíveis serão tomadas mediante ao que for investigado na conclusão do inquérito.
Ainda na coletiva, ele disse que não foram encontrados valores. "É importante ressaltar que nada de valor foi encontrado nos órgãos e aquilo que foi encontrado como pessoa física, cada um irá responder de acordo com as investigações da polícia", afirma o prefeito.
Quanto às empresas envolvidas no processo, Rogério Cruz afirmou que "caso seja confirmado as fraudes nas licitações das empresas que estão com obras em andamento, elas serão paralisadas conforme a finalização do inquérito policial", e completou "por enquanto elas seguem trabalhando normalmente".
