Inflação continua a crescer
Redação DM
Publicado em 27 de outubro de 2021 às 13:29 | Atualizado há 4 anos
Goiânia registrou em outubro variação mensal de 1,00% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA-15, a nona taxa positiva do ano, que já chegou a atingir 1,40% em março. Com isso, o acumulado no ano vai a 8,06% e o acumulado dos últimos 12 meses vai a 10,44%, como apontam os dados divulgados ontem (26) pelo IBGE. No Brasil, a prévia da inflação oficial ficou em 1,20% em outubro, 0,06 ponto percentual acima da taxa de setembro (1,14%). Trata-se da maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%), e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%).
Entre os itens com mais peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre um e 40 salários-mínimos estão veículo próprio, que subiu 0,71% em outubro; combustíveis de veículos, com alta de 2,65%; alimentação fora do domicílio, 1,62%; e energia elétrica residencial, 3,69%.
Destacam-se os combustíveis, que acumulam 38,03% de alta no ano e 43,54% nestes doze meses. A gasolina subiu 2,59%, acumulando 36,34% no ano e 40,46% nestes doze meses. O etanol elevou 2,84%, acumulando 47,89% no ano e 62,44% nos últimos doze meses. Por fim, o óleo diesel avançou 3,08% em outubro, acumulando 32,80% no ano e 35,52% nestes 12 meses.
Grupos
A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, seis apresentaram alta na prévia da inflação de outubro em Goiânia. A maior no mês ocorreu no grupo Habitação, que atingiu sua sexta elevação consecutiva (1,93%), puxada mais uma vez pelas altas no gás de botijão (4,54%), que só em 2021 acresceu 35,39% e acumula alta de 40,02% nos últimos 12 meses; e na energia elétrica (3,69%), que acumula elevação de 13,36% no ano e de 22,17% nestes 12 meses.
Na sequência, o grupo dos Transportes com 15 meses sem quedas nos seus preços, destaque para o transporte por aplicativo, que subiu 22,26% em outubro e acumula alta de 30,86% nos últimos 12 meses. O subitem passagem aérea também teve alta (11,56%), elevando o acumulado nos últimos 12 meses a 34,4%. O grupo de Alimentação e bebidas alcançou a oitava alta consecutiva (1,28%), e acumula 8,08% em 2021 e 13,20% nestes 12 meses.
A elevação nos preços foi pressionada principalmente pelos subitens tomate (24,37%), café moído (11,04%), açúcar cristal (7,33%), frango inteiro (4,17%), leite em pó (3,51%) e chã de dentro (3,41%). Para fechar os grupos que pressionaram o crescimento na prévia da inflação de setembro em Goiânia estão Artigos de residência (1,05%); Despesas pessoais (0,46%); e Comunicação (0,44%).