Política

Caiado: Câmara e Senado não são capazes de ressuscitar Temer

Redação DM

Publicado em 30 de maio de 2018 às 04:32 | Atualizado há 7 anos

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou, ontem, que a greve dos caminhoneiros é conse­quência de uma situação mais grave que tem como causa a insatisfação geral dos brasileiros sobre alta carga de impostos. Ao defender a rejeição da MP 816/2017, que criava cargos para um conselho de recuperação fiscal dos Estados, o senador disse que pesa sobre o cidadão uma car­ga tributária de 34% do PIB enquan­to a qualidade da saúde, educação e segurança só piora. E cobrou uma pauta propositiva e corajosa do Congresso que “corte na carne” dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. “A arrecadação chega a 34% do PIB e cada vez a qualidade é reduzida em saúde, educação, se­gurança. O brasileiro não aguenta mais sustentar o Estado. O cidadão que é o caminheiro, faz a planilha, coloca preço do pneu, revisão, die­sel, e chega à conclusão de que não dá para andar. Muito menos pagar empréstimo do BNDE que ele indu­zido a pegar para resolver os proble­mas de montadora”, relatou.

GREVE

O parlamentar faz um alerta: “o momento é muito grave. É preciso entender que a greve dos caminho­neiros não é causa, é consequência. A causa é a população que não acei­ta o sistema de Estado. Ou corta na pele, nos poderes Executivo, Legisla­tivo e Judiciário ou o Brasil para. O ci­dadão está dizendo: chega! Não va­mos mais pagar imposto!”, pontua.

CRESCIMENTO

Ronaldo Caiado destacou a im­portância de o Senado e a Câmara terem uma pauta mais objetiva, vol­tada para o crescimento do País. Para ele, não existe mais condições de se sustentar o governo Temer “A classe política está desacreditada, sem con­dições de comandar um processo de mudança. Nenhum líder, nem a Câmara dos Deputados, nem o Se­nado são capazes de ressuscitar o governo Temer. Temos que ter uma pauta objetiva, corajosa, determi­nada para não colocar em risco a democracia. Essa é a preocupação que levo ao senador Eunício como presidente do Congresso”, disse.

“Não é o caminhoneiro, é o brasi­leiro que não admite presidência do Temer. O PT insistiu na Dilma. Deu no que deu. Temos que buscar solu­ções. Cadê o projeto do fim do foro privilegiado que está parado na Câ­mara dos Deputados? Precisamos de uma pauta para darmos ao Brasil a expectativa de crescer”, concluiu.

 


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