Esportes

Garoto propaganda e pagodeiro

Redação DM

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 01:49 | Atualizado há 7 anos

Eleito duas vezes melhor jo­gador do mundo (2004 e 2005). Campeão da Liber­tadores, da Liga dos Campeões e da Copa do Mundo. Essas são as credenciais de Ronaldinho Gaúcho, que anunciou recente­mente a sua aposentadoria dos gramados – não jogava profissio­nalmente desde 2015, quando deixou o Fluminense.

Ontem, o ex-jogador chegou a Goiânia para cumprir uma agen­da de compromissos publicitá­rios e comerciais. O craque será garoto propaganda de um novo aplicativo de transportes (1, 2, 3). Além disso vai participar de uma partida de futevôlei, e depois vai tocar com sua banda de pagode, em uma casa noturna da capital.

Em entrevista coletiva, Ronal­dinho, além de divulgar o produto que o contratou, respondeu ques­tões de cunho esportivo e pessoal. Após pendurar a chuteira, o cra­que se mostrou bem-humorado e falou sobre sua nova fase e sua mais nova ocupação: pagode e baladas. “A música faz parte da minha vida e sempre me acom­panhou. Agora é a chance de eu curtir a minha banda, o meu bai­le. Chegou a hora que eu esta­va esperando. Música e alegria. Quero viver isso intensamente, e com muita alegria” admitiu Ro­naldinho, citando a banda R10, em que toca percussão e canta.

Irreverente dentro e fora de campo, Ronaldinho Gaúcho sempre se destacou, além da habilidade e técnica fora do co­mum, pela sua alegria. Nas co­memorações, o ex-jogador abu­sava de danças e coreografias. Recentemente, algumas come­morações em clássicos brasilei­ros causaram polêmica, como a de Vinícius, do Bahia, diante do Vitória, e de Vinícius Júnior, do Flamengo, contra o Botafogo.

O ex-jogador defendeu a li­berdade dos atletas em come­morarem, desde que com res­peito: “A comemoração de um gol é um momento livre. É ló­gico que tem que existir o res­peito. Mas a alegria do futebol é essa, de ter uma ‘sacanagenzi­nha’, sem faltar com respeito. Eu adoro quando o jogador faz o gol e brinca com todo mundo. Não vejo isso de uma forma errada”, opinou o craque.

Integrante da última gera­ção brasileira campeã do mun­do (2002), Ronaldinho foi bom­bardeado com perguntas sobre a Copa da Rússia. O craque evi­tou comparações, mas demons­trou confiança nos comandada­dos de Tite: “Não gosto muito de fazer comparações. Cada geração vem com um estilo de jogo. Tive a felicidade de ganhar uma Copa do Mundo com jogadores que eram meus ídolos, e passaram a ser meus companheiros. A sele­ção que vai para a Copa do Mun­do da Rússia também tem muita qualidade, e tem grandes chan­ces de ser campeã”, finalizou.

 

 

A música faz parte da minha vida e sempre me acompanhou. Agora é a chance de eu curtir a minha banda. Chegou a hora que eu estava esperando. Música e alegria. Quero viver isso intensamente”

Ronaldinho Gaúcho

 

Tags

Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

Impresso do dia

últimas
notícias