Política

Instituições estão desconectadas com realidade do País, diz Caiado

Redação DM

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 02:47 | Atualizado há 8 anos

O senador Ronaldo Caiado Caiado (DEM) critica o fato de as discussões do Congresso, go­verno e da própria mídia estarem focadas em sucessão presiden­cial, legalização de jogos de azar e reforma ministerial, enquanto temas, como a violência urbana e rural e o incentivo a setores que sustentam a economia, especial­mente em tempo de crise, são dei­xados para segundo plano.

“É cada vez mais profundo o abismo entre o país real e o insti­tucional. Enquanto a violência, nos meios urbano e rural, cresce de ma­neira assustadora, sem que o Esta­do se mova para contê-la, a agen­da parlamentar inclui entre suas prioridades temas como abertura de cassinos, sucessão presidencial e reforma ministerial. Mundos des­conectados, sem diálogo, o que ex­plica o contínuo desgaste das ins­tituições perante a sociedade. Não há exagero em afirmar que as ins­tituições brasileiras vivem (e não é de hoje) no mundo da lua, alheias às demandas mais elementares da população”, pondera o senador.

O parlamentar goiano discor­re sobre a violência no meio rural e insegurança jurídica que afeta o produtor, impactando diretamen­te o setor que sustenta a economia brasileira há bastante tempo. Ele reforça os episódios recentes de invasões do MST na Bahia e no Rio Grande do Sul, sem que haja punição dos criminosos; ao con­trário, os invasores passam por ví­timas e os agricultores por vilões perante políticos do PT.

“A violência rural fica em segun­do plano. O agronegócio é, há dé­cadas, o sustentáculo da econo­mia brasileira. Responde por mais de 30% dos empregos formais e é o responsável pelos sucessivos supe­rávits na balança comercial brasilei­ra. Neste momento de crise, carrega o país nas costas. O discurso ideoló­gico quer criar condições políticas e morais para justificar as invasões criminosas que têm aumentado. Não há dúvida de que se postula a estatização do agronegócio, como etapa do projeto bolivariano, en­gendrado por Lula e seu exército vermelho, comandado por Stédi­le, que põe em risco a economia do país e a subsistência da população.”

Caiado lembra que há dias ocor­reram alguns episódios dessa na­tureza no Rio Grande do Sul e na Bahia. “E o que fez o Estado? Apro­fundou o processo de emissão de multas, aumentando a insegurança jurídica dos produtores. Nenhum miliciano invasor foi preso. Não se registrou nenhuma manifestação das autoridades do governo fede­ral, empenhado em reformar o mi­nistério para se manter no poder”, pontuou o senador.


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