Benedito Torres destaca função social do MP

O procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, abriu, na última sexta-feira, a terceira edição do PGJ Presente de 2017, realizado na cidade de Porangatu. O encontro regional é voltado para o diálogo sobre o aprimoramento da atividade-fim do Ministério Público de Goiás (MP-GO).

Promotores de Justiça de 14 comarcas da Região Norte do Estado de Goiás participaram encontro do PGJ Presente, em processo do debate sobre as necessidades dos órgãos de execução que atuam nos municípios de Porangatu, Campinorte, Crixás, Estrela do Norte, Formoso, Itapaci, Mara Rosa, Minaçu, Niquelândia, Nova Crixás, Porangatu, Santa Terezinha de Goiás, São Miguel do Araguaia e Uruaçu.

E seu discurso de abertura, Benedito Torres destacou a necessidade de manutenção da função social do Ministério Público de Goiás, destacando, também, que a instituição não deve perder sua função combativa. “Nós temos nossa função que é guerreira, fiscalizadora, conforme é a nossa própria essência, mas, ao mesmo tempo, também temos que ter uma imagem de instituição que preza pelo social, que ajuda os mais necessitados. Essas são as duas funções primordiais que temos que seguir”, lembrou.

Por isso, explicou Benedito, o PGJ Presente vem sendo realizado exclusivamente com a função de ouvir os problemas das promotorias do interior do Estado. “Para que o MP mantenha essa imagem, nós realizamos o PGJ Presente que nasceu com a perspectiva de ouvir o promotor do interior e apresentar as soluções dentro das possibilidades”, destacou.

Nesse tocante, o procurador-geral afirmou que a gestão pretende ouvir e buscar soluções às necessidades que serão apresentadas pelos promotores da região norte do Estado de Goiás. “Não adianta ficarmos cuidando de regiões como o Entorno de Brasília e da Região Metropolitana de Goiânia e não apresentarmos soluções para os problemas das cidades do Norte do Estado. Seríamos incoerentes, pois Goiás é um só”, avaliou.