Pássaros em temporada de amor
Redação DM
Publicado em 15 de agosto de 2018 às 03:54 | Atualizado há 7 anos
Um estudo britânico concluiu que a arte de construir ninhos não é inata e sim aprendida pelo pássaro ao longo da vida. Pesquisadores das universidades de Edimburgo, Glasgow e Sr. Andrews concluíram que a ‘experiência’ cumpre “um papel claro” no processo. Até para os pássaros, a prática leva à perfeição.
Para evitar ataque de predadores a seus ovos, as aves preferem fazer seus ninhos em baías ou ilhas, onde pescam e voltam rápido para proteger seus ninhos. a qualquer descuido, pois predadores invadem o ninho e destroem os ovos para se alimentar.
A primavera e o verão são duas estações climáticas de grande importância para as aves, pois compreendem o período de nidificação da maioria das espécies de aves.
É nesta ocasião que as aves estão em plena atividade, emitem seus diversos tipos de vozes (cantos, pios, chamados, alarmes), defendem o seu território, podem ser melhor visualizadas e exibem colorações mais atraentes nas plumagens.
Neste período, são observados movimentos de cortejos, danças e acasalamentos, bonitos de serem apreciados e até mesmo filmados.
A vegetação encontra-se mais verde e florida, as chuvas estão presentes (pelo menos na região Sudeste do País) e, consequentemente, aumenta a disponibilidade de uma importante fonte alimentar para as aves: os insetos.
Este período é, sem dúvida, fascinante para as pessoas que querem desenhar, fotografar ou filmar ninhos, gravar os vários tipos de cantos das aves, realizar estudos sobre comportamento reprodutivo ou sobre o desenvolvimento de filhotes, descrever ninhos e ovos ainda desconhecidos etc. (Andrade 1995).
Os ninhos podem ser encontrados em uma enorme variedade de ambientes, seja sobre o solo, sobre a água, na vegetação aquática, em árvores, arbustos ou moitas, em troncos caídos no chão, em barrancos à beira de estradas (pica-pau-do-campo, joão-bobo), na entrada ou interior de grutas e abrigos rochosos (andorinhões do gênero Streptoprocne), em vasos de jardim (sabiás, corruíra), no oco de um bambu, no telhado (andorinhas) ou chaminé de uma casa (andorinhão-do-temporal), em torres de igrejas antigas (coruja-suindara), em um poste de luz (pardal) ou até mesmo em um transformador de alta voltagem.
Os ninhos apresentam, em geral, formas e padrões variados, dependendo da espécie ou família a que pertence. Alguns são bem simples e outros exibem uma construção bem complexa.
Uma forma muito interessante e prazerosa de lazer é a observação das aves.
Em Goiânia, é possível se apreciar esse período de trabalho animados das aves nos parques da cidade.
BANQUINHO
Basta sentar em um banquinho, bem cedo, e observar o ir e vir dos passarinhos que, quebrado galhinhos secos das árvores, os seguram em seus bicos e em seguida os levam para a construção de seus ninhos.
Se você é curioso e gosta da natureza, por que não observar as aves? Por que não se tornar um “birdwatcher”?
Assim você pode observar os pássaros e por que não estudá-los também, já que estão em quase todos os lugares como nas cidades, campos e florestas.
Até porque no Brasil existem mais de 1.650 espécies conhecidas, sendo um dos países com maior variedade de pássaros do mundo, sem falar que temos Amazônia que ainda não foi totalmente explorada.
Eis uma ótima dica de lazer, pois observar pássaros representa uma dádiva e uma rara oportunidade de estar em contato com a natureza e a liberdade que o voo dos pássaros representa. Quem consegue entender a observação como uma oportunidade, torna-se um privilegiado.