Opinião

Ciro Gomes & Kátia Abreu

Redação DM

Publicado em 11 de agosto de 2018 às 21:42 | Atualizado há 7 anos

Ci­ro Go­mes & Ká­tia Abreu. A uni­da­de do PDT. Pa­ra a Pre­si­dên­cia da Re­pú­bli­ca. As elei­ções ocor­re­rão dia 7 de ou­tu­bro de 2018. Ex-mi­nis­tro da Fa­zen­da, ex-ti­tu­lar da In­te­gra­ção, es­pe-ci­a­lis­ta em Di­rei­to Cons­ti­tu­ci­o­nal, com as ex­pe­ri­ên­cias de 1998 e de 2002, o ex-go­ver­na­dor do Es­ta­do do Ce­a­rá é a me­lhor op­ção pa­ra co­lo­car o Bra­sil. Nos tri­lhos do de­sen­vol­vi­men­to. Trem des­car­ri­lha­do por Mi­chel Te­mer e seus ali­a­dos do MDB, PSDB e do de­no­mi­na­do ‘Cen­trão’.

Es­ta­dis­ta, ho­mem de vi­são es­tra­té­gi­ca, re­che­a­do de es­pe­ran­ça no fu­tu­ro, com os pés fin­ca­dos no Tem­po Pre­sen­te, é a al­ter­na­ti­va re­al pa­ra im­pe­dir o des­mon­te do Es­ta­do Na­ci­o­nal-De­sen­vol­vi­men­tis­ta. Uma he­ran­ça de Ge­tú­lio Var­gas, de Jo­ão Mar­ques Bel­chi­or Gou­lart e de Le­o­nel de Mou­ra Bri­zo­la. Pa­ra pro­te­ger a in­dús­tria na­ci­o­nal. Am­pli­ar o nú­me­ro de pos­tos de tra­ba­lho. Aca­bar com a mi­sé­ria so­ci­al que gras­sa o Bra­sil. De Nor­te a Sul. De pon­ta a pon­ta.

Os nú­me­ros da tra­gé­dia so­ci­al mos­tram que o rei es­tá nu. Da­dos de 2017, 63 mil ho­mi­cí­di­os no Pa­ís ou­tro­ra. Em 2016, 62 mil. De 2014, 59 mil. Go­i­ás é o se­gun­do no At­las da Vi­o­lên­cia em ca­sos de Fe­mi­ni­cí­dio. O Ins­ti­tu­to Bra­si­lei­ro de Ge­o­gra­fia e Es­ta­tís­ti­ca de­tec­tou 11,8 mi­lhões de anal­fa­be­tos. Cen­so da Ca­pi­tal de São Pau­lo traz 20 mil mo­ra­do­res de rua, em 2018. Pas­mem! A mi­sé­ria ex­tre­ma atin­gi­ria, ho­je, 14,5 mi­lhões de bra­si­lei­ros. Não ci­da­dã­os. Tris­te. Trá­gi­co.

O Ins­ti­tu­to de Pes­qui­sas Eco­nô­mi­cas Apli­ca­das [IPEA] mos­tra que exis­tem 27,7 mi­lhões de de­sem­pre­ga­dos e de­sa­len­ta­dos. No Bra­sil. O mer­ca­do in­vi­sí­vel ou in­for­mal, con­cei­to for­mu­la­do pe­lo De­par­ta­men­to de Eco­no­mia da Uni­ver­si­da­de Es­ta­du­al de Cam­pi­nas, a Uni­camp, to­ta­li­za 36 mi­lhões de cri­an­ças, ho­mens, mu­lhe­res e da Ter­cei­ra Ida­de. Mi­lhões de fa­mí­lias aguar­dam as­sen­ta­men­tos no cam­po. A Re­for­ma Agrá­ria que não sai do pa­pel, ho­je.

O Bra­sil de­ve­ria in­ves­tir no agro­ne­gó­cio. O se­tor pri­má­rio é es­tra­té­gi­co na pro­du­ção do PIB. O Pro­du­to In­ter­no Bru­to. Com­mo­di­ti­es pa­ra ex­por­ta­ção. As­sim co­mo tam­bém im­pul­si­o­nar a in­dús­tria na­ci­o­nal. Além de exe­cu­tar po­lí­ti­cas pú­bli­cas de fo­men­to e es­tí­mu­lo à cul­tu­ra do em­pre­en­de­do­ris­mo. Mul­ti­pli­car o nú­me­ro de agen­tes eco­nô­mi­cos em mo­vi­men­to. Pa­ra aque­cer o se­tor ter­ci­á­rio da Eco­no­mia. O de ser­vi­ços. Ge­rar tra­ba­lho, ren­da e ri­que­zas.

 

(Kar­los Ca­bral, ope­ra­dor do Di­rei­to, ser­vi­dor do Po­der Ju­di­ci­á­rio, com área de con­cen­tra­ção no Su­do­es­te, Nor­te, Nor­des­te, Go­i­â­nia e Re­gi­ão Me­tro­po­li­ta­na, é de­pu­ta­do es­ta­du­al do PDT)


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