Cotidiano

Assassino do cartunista Glauco é morto em Complexo Prisional

Redação DM

Publicado em 5 de abril de 2016 às 01:58 | Atualizado há 9 anos

Ele estava preso no Núcleo de Custódia desde 2014

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, apelidado de Cadu, 30 anos, foi morto, na manhã de ontem (4) no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia. Assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni Vilas Bolas, Cadu cumpria pena por matar duas pessoas durante assaltos, em Goiânia.Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSAP-GO), Cadu foi morto com golpes de arma artesanal, durante uma briga com Nilson Ferreira de Almeida, enquanto estavam em banho de sol.

O órgão de segurança afirmou que agentes prisionais perceberam a movimentação e interferiram na tentativa de por fim a briga, mas não conseguiram evitar o assassinato de Cadu. Ainda de acordo com informações do órgão, Nilson se apresentou à diretoria do Núcleo de Custódia, afirmando que teria usado uma arma artesanal para se defender de Cadu que, segundo ele, teria começado a briga.  

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH). Anderson

Prisão de Cadu

Cadu estava detido desde setembro de 2014, no Núcleo de Custódia, um ano depois de ter saído de uma internação psiquiátrica. Ele que sofria de esquizofrenia, ficou internado no Complexo Médico-Penal do Paraná depois da morte do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, no sítio da família, em março de 2010, em Osasco (SP).

Depois foi transferido para Goiânia onde também ficou internado numa clínica psiquiátrica, mas foi liberado depois que a Justiça considerou que ele era incapaz de discernir a complexidade dos autos que cometia.

A prisão de Cadu só ocorreu após ele matar, durante assalto, o agente prisional Marcos Vínícius Lemses de Abadia, 45 anos, e o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, 21 anos, crimes pelos quais foi condenado.

 Ambos os casos de latrocínio acontecem em 28 e 31 de agosto de 2014. Cadu também foi condenado por roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura.

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