Brasil

MP do Rio busca reverter soltura de Vítor Belarmino após atropelamento fatal

Redação DM

Publicado em 5 de junho de 2025 às 13:09 | Atualizado há 2 dias

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com um recurso para contestar a decisão judicial que revogou a prisão preventiva de Vítor Vieira Belarmino. O influenciador é acusado de atropelar e matar o fisioterapeuta Fábio Kikuta, em um trágico acidente que ocorreu no dia do casamento da vítima, em julho do ano passado.

Acidente trágico

O atropelamento aconteceu na Avenida Lúcio Costa, logo após a cerimônia de Fábio e Bruna Villarinho, que se hospedaram em um hotel na orla do Recreio dos Bandeirantes. Durante um passeio na praia, Fábio foi atingido pela BMW conduzida por Belarmino, que estava em alta velocidade, resultando na morte instantânea da vítima. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas corroboram que o carro estava a 109 km/h em uma área onde o limite é de 70 km/h.

A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal da Capital, decidiu substituir a prisão preventiva do influenciador por medidas cautelares, levando à indignação do MPRJ, que enfatiza a gravidade da situação e o histórico de infrações de trânsito do acusado.

Recurso do MP

No recurso, a 2ª Promotoria de Justiça argumenta que a conduta de Belarmino representa um grave risco à ordem pública, principalmente devido ao comportamento após o acidente, quando ele retirou o corpo da vítima do veículo e fugiu sem prestar socorro. O MPRJ destaca que Belarmino acumula mais de 20 multas por excesso de velocidade e que a suspensão de sua habilitação não seria suficiente para garantir a segurança no trânsito.

Os promotores chamaram a atenção para o fato de que, apesar de ter mais de 90 anotações na Carteira Nacional de Habilitação, apenas 11 indicam que ele estava dirigindo de forma irresponsável. Para o MPRJ, isso não deve ser considerado um argumento para suavizar a gravidade do caso.

Com o recurso, o Ministério Público busca a restauração da prisão preventiva de Vítor Belarmino, argumentando que a manutenção de sua liberdade poderia comprometer a segurança da população e a ordem pública, especialmente diante da trágica morte de um jovem que acaba de se casar.


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