Eleições suplementares em SP mobilizam três municípios

Neste domingo (8), os eleitores de Mongaguá, Panorama e Bocaina, no estado de São Paulo, foram convocados a participar de eleições suplementares para escolher prefeitos e vice-prefeitos. Essa votação extraordinária se tornou necessária após a Justiça Eleitoral indeferir os registros dos candidatos vencedores nas eleições de 2024, fazendo com que os cidadãos voltassem às urnas para decidir novamente o futuro de suas cidades.

Contexto das eleições

As eleições suplementares têm atraído a atenção dos moradores locais, especialmente em Mongaguá, onde cerca de 50 mil eleitores estão registrados. A disputa envolve Cristina Wiazowski, do PP, e Rodrigo Casa Branca, do União, que buscam a prefeitura com seus respectivos vices. A cidade conta com 17 locais de votação e 146 seções eleitorais, destacando a mobilização da comunidade para garantir a participação.

Em Panorama, a situação é semelhante, com aproximadamente 10 mil eleitores convocados para escolher entre duas chapas: Dr. Giulio Pires, do PL, e Daniel Genova, do PSB. A cidade oferece seis locais de votação e 39 seções, proporcionando um acesso mais facilitado aos cidadãos.

Expectativas e participação

Por último, em Bocaina, cerca de 8,6 mil eleitores são esperados para votar em quatro chapas diferentes. O pleito ocorre em cinco locais de votação e 31 seções, refletindo a diversidade de candidatos que buscam representar a cidade. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informa que o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, enquanto para adolescentes de 16 e 17 anos e pessoas acima de 70, a votação é facultativa.

Os cidadãos que não puderem comparecer às urnas têm a opção de justificar sua ausência até as 17h, utilizando o aplicativo e-Título. Essa ferramenta se tornou uma importante aliada para a praticidade e regulamentação do processo eleitoral, permitindo que os eleitores permaneçam em conformidade com suas obrigações eleitorais mesmo quando ausentes.

A mobilização nas três cidades demonstra a importância da participação cidadã em momentos críticos da política municipal, garantindo que a voz da comunidade seja ouvida e representada adequadamente nas gestões futuras.