Brasil

Anulação do júri do caso Boate Kiss será julgado pelo STF e STJ

Fernando Boeira Keller

Publicado em 2 de março de 2023 às 18:37 | Atualizado há 2 anos

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) irão analisar métodos apresentados contra a anulação do júri no caso da Boate Kiss, tragédia que completou oito anos em 2023.

A 2ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul outorgou os recursos mostrados pelo Ministério público Estadual.

Na manhã de terça-feira, 28, 2° Vice-Presidente do TJRS, desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, recebeu cinco representantes da Associação dos Familiares e Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

Os quatro réus foram condenados em dezembro de 2021 por 242 homicídios com dolo eventual e 636 tentativas tentativas de homicídio.

O sócio da boate, Elissandro Callegaro Spohr, foi condenado a 22 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado, o outro sócio, Mauro Londero Hoffmann, a 19 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado. Também foram condenados o produtor da banda, Luciano Bonilha Leão, com 18 anos de reclusão em regime inicial fechado e o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, com 18 anos de reclusão em regime inicial fechado.

Em agosto do ano passado, no entanto, o julgamento foi anulado por dois votos a um na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e os quatro réus foram soltos. 

Familiares das vítimas pedem por justiça e realizaram uma vigília em frente ao edifício do Tribunal de Justiça, na segunda-feira, 27. 

O representante do grupo, Flávio Silva, afirma que a luta segue pela memória dos jovens que morreram naquela noite.

“É uma promessa de pai lutar pela dignidade do nome e da memória dos nossos filhos. Lutamos com o sentimento de amor, é o que nos move”, disse.

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