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Funcionário MDH agrediu enfermeiras durante manifestação

O colaborador terceirizado Renan da Silva Sena, atuando no MDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), insultou verbalmente e cuspiu em enfermeiras que formalizavam uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na última sexta-feira (1º).

O autor dos ataques é analista de projetos do departamento socioeducativo, porém não é visto pelos corredores além de não praticar suas funções no ministério desde (15/3). Sena foi admitido pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que possui um acordado com o MDH considerado o montante de R$ 20 milhões valor pago referente a prestação serviços operacionais e apoio administrativo.

Sem trabalhar desde março

No última sexta-ferira (1/5), aproximadamente 60 profissionais de saúde (enfermeiros) davam as honras aos companheiros de luta que perderam suas vidas para salvar a nação diante da crise de saúde sanitária no Brasil por coronavírus. Uniformizados de camisa amarela e portando uma bandeira nacional, Renan atacou com ofensas e safanões duas mulheres "enfermeiras" que faziam parte do acontecimento. O analista de projetos ainda cuspiu na face de uma jovem estudante de medicina que se esforçou para proteger a profissional de saúde.

Engenheiro eletricista de formação e missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer, Renan Sena realiza serviço, desde fevereiro, à SNDCA (Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que controla o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), encarregado pela aplicação de medidas reservadas a adolescentes em confronto com a lei. Sena é enxergado pelos amigos de trabalho "como um colaborador árduo considerado insubordinado", averiguou a reportagem.

*Com informações da UOL

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