Brasil é o 4º país mais perigoso para ambientalistas
Samara Veiga
Publicado em 13 de setembro de 2021 às 18:10 | Atualizado há 4 anos
O Brasil é considerado o quarto país mais perigoso para ambientalistas e ativistas da causa. Conforme o relatório da última linha de defesa da ONG Global Witness, publicado nesta segunda-feira, 13, em 2020 foram mortas 227 pessoas por protegerem o meio ambiente, defenderem seus territórios, o direito à terra, e seus meios de sobrevivência, em todo o mundo.
No ranking, o Brasil registrou 20 assassinatos, atrás de Colômbia que teve 65 mortes, no México, 30, e nas Filipinas, 29. Conforme a entidade, os dados não são precisos, já que em alguns países, é difícil mensurar a situação dos ambientalistas, bem como à liberdade de imprensa, e até a falta de registros.
A América Latina documentou a maior incidência no relatório com 165 mortes, 72,7% do total. No Brasil, a maioria dos crimes (75%), aconteceu na Amazônia, contra indígenas. Sem contar ameaças de morte, violência sexual e outras formas de criminalização, que são mais difíceis de identificar e quantificar segundo a Global Witness.
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