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Corpo de Bombeiros do Rio decide expulsar sargento preso no caso Marielle Franco

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro decidiu expulsar o sargento Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, da corporação. Ele já foi condenado por ter atrapalhado as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e, esta semana, foi preso novamente, na Operação Calíngula, acusado de envolvimento com a contravenção.

Suel foi acusado de ter participado do sumiço das armas do PM reformado Ronnie Lessa, réu pelas mortes da vereadora e do motorista. A investigação apontou que o armamento foi retirado de um apartamento de Lessa e depois jogado no mar da Barra da Tijuca.

Nesse processo de obstrução, em fevereiro do ano passado, o bombeiro foi condenado a quatro anos de prisão em regime aberto. Depois de ter o nome envolvido no caso Marielle Franco, Suel virou alvo de um conselho de disciplina, dentro do Corpo de Bombeiros.

Conforme o processo publicado no boletim interno da corporação, o relatório afirma que "a conduta adotada pelo acusado serviu de instrumento para assassinos obterem êxito em empreitada criminosa com repercussões políticas inclusive".

“O relacionamento do acusado com os envolvidos no assassinato da vereadora também contribui para sua incompatibilidade como membro da corporação”, diz o documento.

O comando-geral do Corpo de Bombeiros do Rio concordou com a expulsão de Maxwell Correa, no mês passado, mas isso ainda depende de trâmites burocráticos.

Com informações do G1.

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