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Polícia indicia mãe de Nego do Borel por agressão à enteada

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, indiciou Roseli Viana Gomes, mãe do cantor Nego do Borel, por suspeita de lesão corporal contra a enteada, de 8 anos. Alex Alves Gomes, pai da menina, também foi indiciado por suspeita de maus-tratos.

As supostas agressões foram registradas pela mãe biológica da criança, na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), no Centro do Rio, no dia 24 de maio.

Segundo um relatório da Dcav, “Fez constar o perito que a menina seria vítima de diversas agressões com arranhões, chineladas e tapas, praticadas por diversas vezes, e que a última agressão teria ocorrido no dia 17”, afirma a Dcav.

A criança foi ouvida por policiais especializados e detalhou episódios de agressão. Ela disse que a madrasta “errou o xampu”, atingindo-lhe os olhos, e que as agressões “ocorrem com chinelo e com a mão”.

Segundo a menina, na frente do pai, a madrasta fingia gostar dela e teria dito para que não contasse sobre as agressões ao pai. A garota, então relatou que contou sobre as agressões para a mãe, que reclamou com o ex.

“Em razão disso, ao retornar, Alex teria batido de chinelo na menor e a colocado de castigo, inclusive sendo obrigada a ficar em posições, de pé, e de joelhos, no cumprimento do castigo”, diz o relatório.

Em depoimento, Roseli disse que convive com a enteada desde pequena e que a trata como uma filha. Negou atritos com o companheiro, “além do normal do convívio de um casal”.

Ela negou ter agredido a menor, mas narrou um episódio onde, “em razão da negativa da criança de entrar no chuveiro, teria desferido um tapa nas nádegas”.

“Quanto às lesões constatadas na menor, afirmou desconhecer sua origem e negou ter sido a autora”, diz o relatório.

Em depoimento, Alex confirmou a versão de Roseli. O pai disse que não percebeu as lesões na filha.

Roseli já tinha usado as redes sociais, para negar as acusações antes de ser indiciada.

“Não se preocupem com os maldosos, caluniadores, falsos e mentirosos. Geralmente eles andam em bandos e reúnem-se à mesa para compartilhar vidas alheias servidas em pratos vazios. Se seu coração e sua alma estiverem livres e em paz, certamente eles estão muito distantes de poder interferir em sua sagrada ceia. Eu estou em paz, sei da minha índole. Nunca encostei um dedo no meu filho, Leno Maycon Viana. Imagina no filho dos outros”, escreveu.

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