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Padre Robson está na mira da PF e do MPGO, após áudio em que diz ser "chefe da quadrilha"

A divulgação de um áudio em que o ex-reitor do Santuário Basílica de Trindade, o padre Robson de Oliveira, na qual ele afirma ser "chefe da quadrilha", fez com que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebesse um pedido de prisão contra o religioso por parte da Polícia Federal (PF). O padre que é apontado como pivô de um suposto desvio da doação dos fiéis, pode enfrentar duas investigações ao mesmo tempo, para apurar os crimes, que supostamente ele cometeu.

O PF investiga o padre por um provável pagamento de propina à juízes do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), para um favorecimento ao religioso na aquisição de uma fazenda em Abadiânia. O ex-reitor do Santuário Basílica de Trindade é acusado de ter usado as doações dos fiéis para comprar fazendas, casa na praia e avião.

Em outra frente, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), tenta derrubar a decisão do TJGO, que trancou a investigação aberta pelo órgão contra o padre pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção de policiais, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, crimes tributários e outros crimes.

Julgamento do pedido de prisão preventiva do Padre Robson

Após ter o pedido de prisão feito pela PF, a defesa do padre trabalha para evitar que o religioso seja preso. No entanto, nos próximos dia, a solicitação feita pela PF vai ser julgada pelo ministro do STJ, Benedito Gonçalves.

Padre Robson era o rosto à frente do Santuário Basílica, e também da Associação Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe), e atraia milhares de fiéis para as missas em Trindade. Mas, após as investigações contra o religioso serem abertas, o padre foi afastado das funções.

A defesa do Padre Robson não se pronunciou até o momento para falar sobre o religioso se tornar alvo de duas investigações ao mesmo tempo, em outra ocasião, o advogado do religioso, Cléber Lopes, afirmou que aguarda a decisão do pedido de prisão preventiva, e que espera que o ministro Benedito Gonçalves não acate o pedido da Polícia Federal.

*Com informações do Metrópoles

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