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Impasse no transporte público: Sindcoletivo não entra em acordo e convoca assembleia para evitar greve

Classe solicita maiores reajustes salariais para que não haja greve na Região Metropolitana de Goiãnia

Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo

A proposta aumento salarial do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), oferecido pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) não foi aceita pela classe e agora uma nova assembleia deve acontecer para que não haja uma greve na metrópole.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia divulgou uma nota informando sobre uma proposta de reajuste salarial apresentada pelas concessionárias. A proposta inclui um aumento de 7%, levando em consideração que a inflação no período foi de 5,5%.

Isso resultaria em um ganho real de 1,5% acima da inflação. Além disso, há uma proposta de mudança da data base para 1º de setembro, com um aumento adicional de 3%, resultando em um ganho real estimado de 0,7%. Em 2023, o aumento total seria de 10,21%, com um ganho real estimado de 2,2%. Para evitar prejuízos aos trabalhadores, as empresas decidiram antecipar a reposição da inflação (5,5%) nos salários a partir de maio.

Segundo o presidente do Sindcoletivo, Carlos Santos, não houve uma evolução das propostas por parte das empresas e, com isso, a assembleia prevista para a próxima terça-feira, 27, está mantida.

Ainda segundo ele, o SET quer "apenas a mudança da data base e que não foi oferecido nada em troca. Então esses supostos 10% são para 18 meses, que se dividir, não chega a 7% em um ano".

"A proposta é insignificante e precisamos lembrar que em 2020 nos sacrificamos com a pandemia, trabalhamos sem revindicar aumento de salário, sem manifestação ou paralisação, justamente para não prejudicar principalmente o setor de saúde", afirma.

"A passagem que era na época R$ 4,30, continua o mesmo valor para o usuário, mas as empresas recebem o subsídio de R$ 3,40 em cima desse valor. Enquanto que os nossos salários de 2020 até hoje não foram corrigidos em 15%", completa

A proposta apresentada para os trabalhadores foi de 5% de reajuste linear, uma porcentagem muito abaixo do que a classe esperava após trabalhar sem reajuste durante o auge da pandemia, em 2020. Carlos afirma ainda que em 2021 houve um reajuste muito pequeno que "mal cobria as perdas da inflação".

"Os trabalhadores já rejeitaram [a proposta]. De qualquer forma, prossegue e termos a assembleia na terça-feira, às 9h em frente ao Terminal Padre Pelágio, que iremos fazer para tirar o indicartivo de greve", afirma.

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