![Imagem ilustrativa da imagem Operação mira suspeitos de fraudes no sistema de regulação médica](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/110000/1200x720/Artigo-Destaque_00119771_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F110000%2FArtigo-Destaque_00119771_00.jpg%3Fxid%3D540513%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721211812&xid=540513)
A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 09, uma operação contra suspeitos de fraudes e corrupção no sistema de regulação médica em Goiânia, Goianira, Anápolis, Damolândia, São Miguel do Araguaia e Teresina de Goiás.
De acordo com a investigação, pessoas estavam pagando à funcionários públicos até R$ 5 mil, para que fossem incluídas indevidamente, na fila de regulação médica e “pulassem” na fila de prioridade para realizar cirurgias eletivas, consultas médicas, exames e internações pelo serviço público de saúde, causando a sobrecarga nas vagas das unidades hospitalares, em prejuízo daqueles que de fato necessitam realizar os procedimentos médicos.
"A maioria dos casos se refere a procedimentos cirúrgicos para fins meramente estéticos. Suspeita-se que, só nos últimos 06 meses, apenas um operador tenha feito mais de 1.900 inserções fraudulentas no sistema de regulação médica estadual, considerando que alguns operadores sequer são vinculados a Unidades de Saúde do Estado ou dos municípios", afirma a DECCOR.
Segundo a corporação, estão sendo cumpridos 22 mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de afastamento cautelar das funções públicas contra investigados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.