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Suspeito de torturar e matar garota de programa é preso

O corpo da mulher foi encontrado em um matagal em Abadia de Goiás, carbonizado e com sinais de tortura


		Suspeito de torturar e matar garota de programa é preso
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Um homem foi preso, na última sexta-feira, 06, suspeito de torturar e matar uma garota de programa, em outubro do ano passado. O corpo da mulher foi encontrado em um matagal em Abadia de Goiás, carbonizado, com sinais de tortura e com um arame envolto ao pescoço.

Segundo a Polícia Civil, Leandro Alves da Costa, foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai e usava documento falso no momento da prisão.

De acordo com as investigações, a vítima trabalhava como garota de programa na região dos motéis da BR-153, em Aparecida de Goiânia. Conforme a irmã dela, a mulher foi vista pela família pela última vez, por volta das 4h do dia 12 de outubro de 2022, quando deixou o filho aos cuidados da irmã.

Leandro é apontado, ainda, como autor do assassinato de uma adolescente de 15 anos, também torturada antes de ser morta, em um motel de Ciudad del Este, no Paraguai, menos de um mês após a morte da vítima goiana.

O delegado Arthur Fleury, responsável pela investigação, conta que imagens do circuito de segurança de um motel mostram quando a vítima chega ao estabelecimento em carro dirigido por Leandro. Na sequência, um casal, identificado como Wallace Alves Novais e Helen, chega ao motel e divide o quarto com o casal que chegou anteriormente. Horas depois, Helen deixa o estabelecimento andando e Wallace sai no veículo conduzido por Leandro. A vítima não é vista saindo do estabelecimento.

"Ao observar as câmeras de segurança do motel, a Polícia Civil verificou que no banco de trás do veículo havia um volume encoberto com um pano. Percebe-se também que referido objeto ou pessoa, ocupa o banco todo, tanto que não cabe a outra mulher, que teve que sair a pé do local. Na conta paga no motel por Leandro, há cobrança de um lençol e um travesseiro, que esse levou”, explica Fleury.

Leandro, que possui antecedente por estupro, homicídio e posse irregular de arma de fogo, era monitorado por tornozeleira eletrônica e, após o crime, a rompeu e desapareceu. Wallace foi preso, mas nega participação no homicídio. Hellen permanece foragida.

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