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CORONAVÍRUS

Jornal aponta estudo da Fiocruz: taxa de mortes com cloroquina equivale à de quem não usa

A colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, repercutiu no jornal nesta terça-feira (7) um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Fundação de Medicina Tropical, sobre o uso da cloroquina contra o novo coronavírus. Segundo a publicação, os resultados iniciais da pesquisa mostraram que a a taxa de mortes com o medicamento equivale à de quem não usa.

Conforme divulgação, a letalidade no grupo de pacientes com Covid-19 testado, em estado grave, foi de 13%. Ainda de acordo com a matéria, de 81 pessoas que estavam internadas com a doença e que tomaram o medicamento, 11 morreram.

O site do jornal aponta estudos internacionais, inclusive da China, que mostram que a taxa de mortes observadas em pacientes com condições iguais e que não usaram o remédio é de 18%.

No entanto, a publicação considera que a proximidade dos dois índices não permite afirmar, por enquanto, que a cloroquina possa fazer diferença fundamental no tratamento das pessoas infectadas pela doença.

Uso do remédio somente por decisão médica, conforme Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou no dia 3 de abril de 2020 que a recomendação do Ministério da Saúde para uso da hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento contra a Covid-19 chama-se uso off label (fora do que está prescrito na bula do medicamento) e é uma prática usada, mas para casos muitos graves.

Conforme o portal da Fiocruz, foi nesse sentido que o governo brasileiro liberou o uso desses medicamentos, mas apenas para decisão de cada médico sobre sua aplicação em relação a cada paciente específico.

Especialistas afirmam que não se deve usar cloroquina ou hidroxicloroquina para prevenir ou tratar a Covid-19 sem o devido acompanhamento médico e ressaltam que todo medicamento possui efeitos colaterais e que a cloroquina e a hidroxicloroquina afetam o coração e podem levar à morte, segundo publicação da Fiocruz.

Além disso, o site da fundação alerta que a automedicação traz o risco de interação medicamentosa com outros remédios que a pessoa tome regularmente, o que pode agravar a toxicidade da cloroquina e da hidroxicloroquina.

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