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Boxe brasileiro vive uma de suas melhores fases

Embora o Brasil já tenha tido um dos maiores boxeadores de todos os tempos, Éder Jofre, e outros campeões mundiais, o esporte nunca recebeu a devida atenção no país. Isso porque a “nobre arte” não é uma modalidade com muitos adeptos por aqui – quando se trata de luta, os brasileiros sempre preferiram o jiu-jitsu e o vale-tudo que, mais tarde, viraria o MMA. No entanto, nos últimos anos, o boxe tem recebido cada vez mais atenção na mídia, e o Brasil tem apresentado vários nomes interessantes no cenário internacional. A modalidade, aliás, é uma febre entre apostadores do mundo inteiro, e se você também gosta de fazer previsões esportivas, aproveite o código de bônus Bet365.

Desde as aposentadorias de Acelino “Popó” Freitas e Valdemir “Sertão” Pereira, o Brasil passou muitos anos sem um nome de peso no boxe. Mas muitos brasileiros não sentiram falta disso, porque na mesma época houve o boom do MMA. Ou seja, as Artes Marciais Mistas deixaram de ser um esporte de nicho para se tornar um fenômeno de público, perdendo apenas para o futebol.

Apesar disso, em silêncio, os profissionais envolvidos com o boxe continuaram fazendo seu trabalho, e o Brasil foi revelando grandes nomes no amadorismo. Primeiro vieram Everton Lopes e os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão. Aquele tornou-se campeão mundial amador, enquanto estes viraram medalhistas olímpicos. Na sequência, o trio profissionalizou-se – Everton, porém, após seis lutas e seis vitórias, teve de se aposentar devido a uma lesão crônica no ombro. Já os irmãos Falcão seguem na ativa: Esquiva está invicto e possivelmente fará uma luta pelo título mundial ainda neste ano.

Por falar em título mundial, em 2019, Patrick Teixeira, que não teve uma carreira no boxe amador, trouxe para o Brasil o primeiro título mundial de boxe desde 2006. O catarinense venceu o dominicano Carlos Adames e ficou com o título vago da Organização Mundial de Boxe (OMB). Apesar de ter perdido o cinturão para Brian Castaño, Teixeira segue como um dos principais nomes do peso médio-ligeiro.

Outro nome vindo do amadorismo, Robson Conceição, medalhista de ouro na Olimpíada de 2016, por pouco não foi campeão mundial no ano passado. Após migrar para o profissionalismo, o brasileiro construiu um belo cartel. Com 16 vitórias e nenhuma derrota, ele ganhou a oportunidade de disputar o título dos superpenas do Conselho Mundial de Boxe (CMB) contra o mexicano Oscar Valdez.

Em uma luta polêmica, o mexicano acabou ficando com o título por decisão dos juízes. O resultado, no entanto, foi bastante criticado pelos apreciadores da nobre arte. Com isso, o CMB se viu obrigado a revisar a luta, mas acabou mantendo o vencedor, embora tenha reforçado que a disputa fora bastante parelha. Após a derrota, Conceição conseguiu uma vitória contra Xavier Martinez e, agora, lutará pelo título mundial novamente. Desta vez o adversário será o americano Shakur Stevenson, no dia 23 de setembro.

Com bons nomes em ação, o boxe brasileiro está bem representado no cenário internacional. Quem também decidiu lutar profissionalmente é o baiano Hebert Conceição, medalhista de ouro na Olimpíada de Tóquio. Dessa forma, os brasileiros deverão acompanhar boas lutas pelos próximos anos, e a expectativa é de que o boxe, assim como o MMA, siga revelando talentos. O trabalho sério tem mostrado que a nobre arte tem tudo para ficar cada vez mais popular no Brasil.

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