Cotidiano

Juiz decide que mulher suspeita de roubar bebê deve ficar presa até o julgamento

Redação DM

Publicado em 8 de junho de 2017 às 17:47 | Atualizado há 5 meses

A estudante de enfermagem Gesianna de Oliveira Alencar, de 25 anos, presa em flagrante pelo roubo de um bebê recém-nascido, foi convertida em prisão preventiva pelo juiz Aragonê Nunes Fernandes na manhã desta quinta-feira (8), em Brasília.

O juiz considerou que mesmo sendo ré primária, a estudante agiu de forma planejada e estava enganando seus familiares sobre uma falsa gravidez. O Ministério Público pediu que ela aguardasse o julgamento em liberdade e que medidas cautelares lhe forem imputadas, como manter distância da criança, do Hospital Regional da Asa Norte, local onde cometeu o crime e realizar visitas mensais ao juiz. A defesa de Gesianna disse que vai entrar com recurso.

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Os familiares de Gesianna informaram que ela sofreu um aborto espontâneo em 2015 e dizia ter engravidado novamente. Ela usou por alguns meses uma barriga falsa e alegava que estava fazendo pré-natal. Inclusive o próprio marido da suspeita disse que acreditava que ela estava realmente grávida.

A universitária se aproveitou que a mãe tinha saído do quarto e raptou a criança. As enfermeiras deram falta do bebê por volta de 12h, na última terça-feira (6). As investigações apontam que ela fraudou o sistema do hospital para ter acesso ao local. Ela não tem nenhum vínculo empregatício com a unidade de saúde.

Gesianna Alencar está detida na carceragem do Departamento da Polícia Especializada e será transferida para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Se condenada por subtração de incapaz, a pena pode chegar a seis anos.

(Fotos: Reprodução)

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